PCDF lamenta morte de agente que havia recebido alta após ser atropelado
Givelson andava de bicicleta quando foi atropelado, em 8 de novembro. O caso ocorreu na DF-205, após a Fercal, região de Sobradinho II
atualizado
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A direção-geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) lamentou a morte do agente aposentado Givelson Carlos Batista da Cunha, 54 anos (foto em destaque). Em nota, a corporação lembrou que ele serviu, de forma exemplar, a Segurança Pública do DF. O ex-policial faleceu na tarde de domingo (22/11), por volta das 17h30.
Givelson foi atropelado em 8 de novembro, na DF-205, após a Fercal, na região de Sobradinho II, enquanto andava de bicicleta. Em estado grave e com fratura no crânio, ele passou por cirurgia no Hospital de Base (HBDF) e havia recebido alta na última sexta-feira (20/11). Contudo, na tarde de domingo (22/11), por volta das 17h30, o homem não sobreviveu a uma parada cardíaca, sofrida dentro de casa.
Nesta segunda-feira (23/11), o corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para que peritos determinem a causa exata da morte. A polícia também aguarda o laudo pericial do local do acidente.
O corpo será sepultado na manhã desta terça-feira (24/11), no cemitério Campo da Esperança em Sobradinho.
O motorista responsável pelo atropelamento do policial aposentado fugiu do local para não ser autuado em flagrante. Já identificado, ele agora é investigado por homicídio culposo.
Investigação
O atropelamento é apurado pela 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho II). Os policiais escutaram o homem que atropelou o agente aposentado, Renato Ferreira da Silva, em 9 de novembro. Na ocasião, Renato afirmou que fugiu da cena de atropelamento para não voltar para a cadeia. Ele seria egresso do sistema prisional.
No dia do atropelamento, o motorista fugiu dos policiais militares que atenderam a ocorrência após eles requisitarem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do condutor. Renato respondeu que não tinha o documento e fugiu pelo matagal à beira da estrada.
O motorista ainda afirmou à 35ª DP que esperou Givelson ser atendido e que não estava bêbado ou em alta velocidade na hora em que o atingiu. O homem também explicou a dinâmica do acidente: ele e o policial aposentado, que estava de bicicleta, vinham em direções opostas e se encontraram numa curva muito estreita. Os dois teriam tentado evitar o choque, mas viraram para o mesmo lado, o que fez com que o ciclista acabasse atropelado na contramão da pista.