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Nas alturas: preço das passagens aéreas no DF aumentou 112% em um ano

A passagem aérea aparece em segundo lugar como item que teve maior aumento de preços em 12 meses no DF, segundo o IPCA-15

atualizado

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Greg Bajor/ Getty Images
Um avião decolando durante o dia - Metrópoles
1 de 1 Um avião decolando durante o dia - Metrópoles - Foto: Greg Bajor/ Getty Images

O preço da passagem aérea subiu 112,8% em 12 meses no Distrito Federal, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nessa quarta-feira (24/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em um ano, o IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial, teve alta de 8,95% no DF.

No período de referência, a passagem aérea ficou atrás apenas da cebola, que foi o maior vilão dos últimos 12 meses, com aumento de 155,89% no preço. Veja a lista dos 10 itens com maior alta em 12 meses:

  • Cebola: 155,89%;
  • Passagem aérea: 112,80%;
  • Melão: 107,56%;
  • Mamão: 98,86%;
  • Melancia: 85,49%;
  • Leite longa vida: 67,06%;
  • Café moído: 56,71%;
  • Óleo diesel: 55,61%;
  • Banana prata: 53,28%;
  • Banana d’água: 49,03%.

Preço em agosto

Já em relação apenas ao mês de agosto, o preço das passagens em Brasília teve queda, de 6,77%. O item ficou entre os 10 que apresentaram maior redução. Veja lista dos produtos e serviços que tiveram maior queda de preços em agosto no DF:

  • Gasolina: – 18,78%;
  • Combustíveis (veículos): – 17,74%;
  • Tomate: – 15,83%;
  • Etanol: – 15,63%;
  • Batata inglesa: – 11,52%;
  • Cenoura: – 7,85%;
  • Transportes: – 7,28%;
  • Passagem aérea: – 6,77%;
  • Tubérculos, raízes e legumes: – 6,62%;
  • Pimentão: – 5,71%.
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O IPCA-15 é a prévia do IPCA, considerado a inflação oficial do país. Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 14 de julho e 12 de agosto de 2022 (referência) e comparados aos vigentes entre 14 de junho e 13 de julho de 2022 (base).

O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

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