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Relembre como era o audacioso plano de resgate do Marcola em Brasília

A facção já teria montado um arsenal milionário com armamento pesado para destruir os muros do complexo

atualizado

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Arte de Caio Ayres/Metrópoles sobre foto de Jorge Santos/Oeste Notícias/AE
ilustração de marcola líder do PCC com helicóptero ao fundo
1 de 1 ilustração de marcola líder do PCC com helicóptero ao fundo - Foto: Arte de Caio Ayres/Metrópoles sobre foto de Jorge Santos/Oeste Notícias/AE

Investigação conduzida pela Polícia Federal em conjunto com a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) revelou que integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) elaboraram ao menos três planos para resgatar líderes da facção presos nas penitenciárias federais de Brasília e Porto Velho (RO).

Entre eles, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, que está na Penitenciária Federal de Brasília. Uma das estratégias da organização era considerada como “missão suicida”.

Conforme levantamento de inteligência, o primeiro plano, batizado de STF, consistia na invasão da penitenciária federal em Brasília. A facção já teria montado um arsenal milionário com armamento pesado para destruir os muros do complexo.

O segundo, chamado de STJ, incluía o sequestro de autoridades do Senappen e seus familiares para, em troca, exigir a libertação dos líderes.

A terceira e última opção seria uma “missão suicida”. A ideia era que o próprio Marcola desse início a uma rebelião dentro do presídio federal e usasse um policial penal como refém. Os planos seriam colocados em prática ainda neste ano.

Transferência

As lideranças envolvidas ingressaram no Sistema Penitenciário Federal em fevereiro de 2019, justamente em decorrência da descoberta, pelas autoridades do estado de São Paulo, de plano de fuga que, à época, já estava em articulação por tais líderes, então custodiados na Penitenciária Estadual de Presidente Venceslau II.

Ações de inteligência do Senappen detectaram que as tratativas persistiram mesmo após o ingresso no sistema. A secretaria passou a compartilhar informações com a Polícia Federal.

Por meio de uma atuação coordenada e especializada dos dois órgãos foi possível a compilação de elementos de prova suficientes para a identificação e agora a interrupção das ações criminosas.

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