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Polícia Civil e MP fazem operação contra corrupção no Iprev-DF

Equipes cumprem oito mandados de busca e apreensão, no DF, em São Paulo e Teresina. Alvos incluem gestores do instituto e empresas

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1 de 1 pcdf-iprev-operação-imprevidentes-busca-apreensão - Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) — por meio da Delegacia de Repressão à Corrupção, vinculada ao Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) — e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) — por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do patrimônio Público e Social (Prodep) — deflagraram, na manhã desta quinta-feira (9/2), a Operação Imprevidentes.

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As equipes cumprem oito mandados de busca e apreensão, no Distrito Federal, em São Paulo e em Teresina. Os endereços abrangem o Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF), empresas supostamente envolvidas com o órgão e imóveis de investigados.

Corrupção no Iprev: PCDF e MP apreendem R$ 580 mil com investigados

Entre os alvos, estão o secretário de Planejamento, Orçamento e Administração do Distrito Federal, Ney Ferraz — ex-presidente do instituto — e  o diretor de Investimentos do Iprev-DF, Jefferson Nepomuceno Dutra.

As apurações, iniciadas em 2021, visam detectar irregularidades no âmbito do Iprev-DF, no chamamento para credenciamento de fundos de investimento e instituições financeiras.

Nas diligências, surgiram suspeitas de diversas irregularidades praticadas por gestores do instituto na gestão de ativos financeiros, segundo a PCDF, desde credenciamento até destinação de recursos, apontando favorecimento a uma empresa de investimentos com sede na cidade de São Paulo.

As apurações indicaram incompatibilidades entre o padrão de vida e os vencimentos recebidos pelos agentes públicos investigados. As equipes verificaram que os suspeitos e familiares deles receberam enormes quantias em espécie e por meio de boletos.

Suspeitas

Os investigadores consideraram fortes os indícios do envolvimento de um dos sócios da empresa de investimentos de SP com os servidores públicos.

As suspeitas corroboram a hipótese de que gestores do instituto agiram para favorecer a destinação de recursos aos fundos de investimento representados pela empresa investigada. Como retribuição, teriam recebido vantagens indevidas, pagas em espécie, do responsável pela firma.

Os alvos são investigados pela possível prática de crimes de corrupção passiva e ativa, além de lavagem de bens, direitos e valores. Caso condenados, podem pegar pena de até 22 anos de prisão.

Equipes

Participaram da ação cerca de 50 policiais da Polícia Civil do Distrito Federal, com apoio operacional de policiais da Gerência de Inteligência da Polícia Civil do Piauí e da Divisão de Investigação de Crimes contra a Administração e Combate à Corrupção e Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores (DPPC), da Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCSP).

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