A Polícia Federal informou, na tarde deste domingo (19/6), que identificou cinco novos suspeitos de terem participado da ocultação dos cadáveres do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira, no Vale do Javari, no Amazonas. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
Três pessoas já estão presas pelos assassinatos: os irmãos Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como “Pelado”, que confessou o crime, e Oseney da Costa de Oliveira, ou Dos Santos além de Jeferson da Silva Lima, conhecido como Pelado da Dinha, que se entregou à polícia nesse sábado (18/6). Jeferson Lima teve prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça.

Os restos mortais atribuídos ao jornalista britânico Dom Phillips e ao indigenista Bruno Araújo Pereira chegaram a Brasília nesta quinta-feira (16/6)Igo Estrela/Metrópoles

Os dois estavam desaparecidos desde o dia 5 de junho, no Vale do Javari, no AmazonasIgo Estrela/Metrópoles

Após mais de uma semana de buscas, um dos suspeitos do crime confessou a execução e levou as autoridades até o local onde os corpos foram enterradosIgo Estrela/Metrópoles

Já em Brasília, os restos mortais vão ser submetidos a períciaIgo Estrela/Metrópoles

Ao menos cinco pessoas são investigadas por suposto envolvimento nas mortes. Além dos irmãos presos, um terceiro teria auxiliado na execução; outro, na ocultação dos corpos; e o quinto seria o mandanteIgo Estrela/Metrópoles

A PF continua as buscas pelo barco em que estavam Dom e BrunoIgo Estrela/Metrópoles
Sem mandantes
A PF informou nessa sexta-feira (17) que as investigações sobre a morte do jornalista e do indigenista levantaram indicativos da participação de mais pessoas nos assassinatos.
Entretanto, a corporação afirma que “os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito”.
A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) contestou a versão anunciada pela Polícia Federal de que não há mandante. “O requinte de crueldade utilizado na prática do crime evidenciam que Pereira e Phillips estavam no caminho de uma poderosa organização criminosa que tentou a todo custo ocultar seus rastros durante a investigação”, frisou nessa sexta, em nota.
Para a entidade, o posicionamento da Polícia Federal “desconsidera as informações qualificadas” oferecidas pela associação.
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