A Polícia Federal (PF) deflagra, na manhã desta terça-feira (14/2), a sexta fase da Operação Lesa Pátria, para identificar participantes, financiadores, quem se omitiu na ocasião ou fomentou os atos terroristas cometidos em 8 de janeiro, em Brasília, contra as sedes dos Três Poderes.
Na data, o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos por extremistas, que promoveram violência e dano generalizado contra bens imóveis e móveis das três instituições.
A PF cumpre oito mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão, expedidos pelo STF. Os estados em que a operação ocorre são Goiás, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Sergipe.
Veja imagens dos atos de vandalismo:

Golpistas invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023Igo Estrela/Metrópoles

Cordão da PM não foi suficiente para conter bolsonaristasIgo Estrela/Metrópoles

Milhares de pessoas tomaram a EsplanadaIgo Estrela/Metrópoles

Extremistas subiram na cúpula do CongressoIgo Estrela/Metrópoles

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Bolsonaristas já vinham programando a "tomada do Poder"Igo Estrela/Metrópoles

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As faixas pediam "intervenção"Igo Estrela/Metrópoles

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Milhares de pessoas tomaram a EsplanadaIgo Estrela/Metrópoles
Os fatos investigados constituem, inicialmente, crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
As investigações seguem, e a Operação Lesa Pátria se tornou permanente, com atualizações periódicas quanto ao número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.
Histórico
Na primeira fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada em 20 de janeiro, a PF prendeu os bolsonaristas Renan da Silva Sena; Ramiro Alves da Rocha, conhecido como Ramiro dos Caminhoneiros; Soraia Baccioci; Randolfo Antonio Dias; além de uma quinta pessoa, que não teve a identidade nem o local de prisão divulgados.
Na segunda etapa da força-tarefa, no último dia 23, policiais prenderam, em Uberlândia (MG), o extremista que aparece em vídeos destruindo um relógio histórico — trazido ao Brasil em 1808 —, no Palácio do Planalto.
Peritos da Polícia Federal avaliam estragos após ataques terroristas

STF após ataque em 8 de janeiroBreno Esaki/Especial Metrópoles

A tentativa era dar um golpe de EstadoBreno Esaki/Especial Metrópoles

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O plenário da Corte ficou completamente destruídoBreno Esaki/Especial Metrópoles

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STF após ataque em 8 de janeiroBreno Esaki/Especial Metrópoles

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Polícia Federal faz perícia em todas as dependências do STFBreno Esaki/Especial Metrópoles

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Os vidros do STF foram destruídosBreno Esaki/Especial Metrópoles

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Bombas de gás foram usadas pela polícia judicial para tentar conter manifestantesBreno Esaki/Especial Metrópoles

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Breno Esaki/Especial MetrópolesBreno Esaki/Especial Metrópoles

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Na terceira fase, dois extremistas acabaram presos em Minas Gerais; um em Santa Catarina; um no Paraná; e outro no Espírito Santo. Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), estava entre os alvos de mandado de busca e apreensão cumpridos no DF e no Rio de Janeiro. Ele participou dos atos terroristas.
Entre os presos da fase, deflagrada em 27 de janeiro, estavam os mineiros Marcelo Eberle Motta e Eduardo Antunes Barcelos — advogado que trabalha como coordenador da assessoria jurídica da Santa Casa de Misericórdia de Cataguases (MG).
Outra presa na operação foi Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, 67 anos, conhecida como Dona Fátima de Tubarão. Em 8 de janeiro, um vídeo em que ela aparece durante a invasão ao Palácio do Planalto viralizou nas redes sociais. “É guerra. Vamos pegar o Xandão agora”, gritou, em referência ao ministro do STF Alexandre de Moraes.
Batalhão de Choque em confronto com manifestantes golpistas

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Bolsonaristas invadiram prédio público durante ataques contra instituições democráticas, em 8 de janeiro de 2023Igo Estrela/Metrópoles

Imagem de janela quebrada mostra tropa militar em formação durante ataques de 8/1/2023Igo Estrela/Metrópoles

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Manifestantes tomaram a Praça dos Três PoderesIgo Estrela/Metrópoles

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Vidro de prédio quebrado durante atos de 8 de janeiro de 2023Igo Estrela/Metrópoles

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Esplanada dos Ministérios ficou tomada por golpistasIgo Estrela/Metrópoles
Na quarta etapa, a PF prendeu um dos alvos em Rio Verde (GO). Lucimário Benetido Camargo, conhecido como Mário Furacão, é empresário e presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município. O segundo preso foi o ex-candidato a deputado estadual de Rondônia William Ferreira da Silva, conhecido como “Homem do Tempo”.
Na fase mais recente, a corporação teve policiais militares do Distrito Federal como alvo. As equipes cumpriram três mandados de prisão temporária, um de prisão preventiva e seis de busca e apreensão.
Os alvos foram: o coronel Jorge Eduardo Naime, ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF); o capitão Josiel Pereira César, ajudante de ordens do comando-geral da PMDF; o major Flávio Silvestre de Alencar, investigado por liberar o acesso dos extremistas ao STF; e o tenente Rafael Pereira Martins.