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PF: bandidos simulavam casamentos com mortos para fraudar pensões

Mandados são cumpridos no Rio de Janeiro. O prejuízo estimado é de R$ 20 milhões, caso a fraude não fosse descoberta

atualizado

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Polícia Federal/Divulgação
Operação Open Border, da Polícia Federal
1 de 1 Operação Open Border, da Polícia Federal - Foto: Polícia Federal/Divulgação

A Polícia Federal deflagrou duas operações com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em fraudes previdenciárias. Pelo menos 40 policiais federais participam das duas ações, nesta quarta-feira (1º/12). Ao todo, são cumpridos 12 mandados expedidos pela 1ª e 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Os suspeitos são acusados de simular casamentos com pessoas que já morreram para receber pensões do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). O prejuízo estimado é de R$ 20 milhões.

No âmbito da Operação Falsum Identitatis, no Rio de Janeiro, os investigadores cumprem quatro mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão em casas de pessoas investigadas por fraude contra o INSS.

Durante as investigações, foi apurado que a quadrilha é especializada na falsificação de documentos de identidade e que, atualmente, existem dezenas de benefícios ativos sendo sacados de forma irregular.

Concomitantemente, os policiais cumprem, ainda, outros quatro mandados de busca e apreensão, no âmbito da Operação Patronos, também relacionada a fraudes contra o INSS, no Rio de Janeiro, Nova Iguaçu e Belford Roxo.

A Operação Patronos investiga a possível participação de advogados e despachantes num esquema de obtenção de pensões fraudulentas junto ao INSS. Eles agiam mediante a falsificação de documentos que simulam um vínculo conjugal inexistente entre pessoas falecidas e os criminosos beneficiados pelas fraudes.

Nas investigações das duas operações deflagradas nesta quarta-feira a Polícia Federal contou com o apoio do Núcleo Estadual da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista no Estado do Rio de Janeiro, órgão ligado ao Ministério do Trabalho e Previdência.

 

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