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PCDF prende CAC suspeito de matar jovem em situação de rua na 402 Sul

Crime ocorreu nas primeiras horas desta sexta-feira (20/1), em frente a um restaurante na quadra comercial da Asa Sul

atualizado

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Divulgação/PCDF
CAC preso assassinar morador de Rua
1 de 1 CAC preso assassinar morador de Rua - Foto: Divulgação/PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu o suspeito de assassinar o jovem em situação de rua Lucas Vieira Sousa da Silva, 26 anos, nas primeiras horas desta sexta-feira (20/1), na comercial da 402 Sul.

A 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) prendeu o suspeito, Kessy Jhones Braga de Oliveira, 28, poucas horas após o assassinato. Ele estava em casa, na Vila Planalto, com a arma usada no crime — uma pistola 9mm, com três carregadores e 16 balas.

A PCDF informou que Kessy Jhones atuava como vigilante de um bar na quadra e tinha certificado de colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC). Além disso, o suspeito era parceiro de um traficante de crack que havia sido preso no mesmo local, na noite anterior.

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O motivo do crime teria relação com o fato de Lucas, que era dependente químico, ter informado à polícia quem seria o traficante que havia lhe vendido drogas. Para “vingar” a morte do parceiro, Kessy Jhones executou o jovem a tiros, na madrugada desta sexta-feira (20/1).

O assassino confessou o crime, em interrogatório, e disse que agiu por “se sentir ameaçado” por Lucas. Kessy Jhones foi indiciado por homicídio duplamente qualificado — por motivo torpe e impossibilidade de resistência da vítima — e levado para a carceragem da PCDF.

O crime

Por volta das 6h, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) recebeu um chamado, mas, quando a equipe chegou ao local indicado, encontrou a vítima sem vida.

O crime ocorreu em frente a um restaurante. Médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmaram a morte no local. O homem apresentava “sinais evidentes” do óbito e tinha ao menos seis marcas de tiro no corpo.

A vítima vivia em situação de rua e havia saído recentemente da prisão. Ele estava detido por suspeita de latrocínio — roubo seguido de morte —, mas foi absolvido e liberado da penitenciária há cerca de três meses.

A 1ª DP acompanha o caso. Por volta das 7h30, a PCDF começou os trabalhos de perícia no local. Os investigadores pediram imagens de câmeras de segurança dos estabelecimentos, para conseguir os detalhes sobre o que teria motivado o assassinato.

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