Vídeo. Em ginásio da PF, bolsonaristas presos denunciam falta de alimentação
Advogados dos bolsonaristas presos reclamam que os clientes estão sendo mantidos sem alimentação no ginásio da Academia Nacional da PF
atualizado

Advogados dos 1,5 mil bolsonaristas presos após a desocupação do acampamento que estava em frente ao Quartel General do Exército, nesta segunda-feira (9/1), reclamam que os clientes estão sendo mantidos sem alimentação no ginásio da Academia Nacional da PF. Segundo os defensores, os “patriotas” estariam passando mal de fome.
Imagens de dentro do ginásio mostram os bolsonaristas detidos reunidos com pertences, enquanto entoam músicas cristãs.
Assista a gravação:
Por volta das 16h40, o Conselho Tutelar chegou ao local para averiguar as condições dos menores de idade. Procurada, a Polícia Federal não havia se manifestado até a última publicação desta reportagem. O espaço segue em aberto.
Os vândalos estavam alocados no SMU desde o anúncio da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 30 de outubro de 2022. Segundo apurado pelo Metrópoles, antes da transferência dos integrantes do acampamento para a academia, nos ônibus, muitos portavam facas, pistolas e tesouras. A maioria, chorava e orava durante o trajeto.

Militares mobilizados em frente ao QG do Exército Hugo Barreto/Metrópoles

Barracas e itens pessoais dos bolsonaristas encontrados no local Hugo Barreto/Metrópoles

Mais de 1,4 mil foram retirados em ônibus, e 1,2 mil acabaram presos Hugo Barreto/Metrópoles

Hugo Barreto/Metrópoles

Acampamento tinha, aproximadamente, 3 mil integrantes Hugo Barreto/Metrópoles

Militares do Exército desmontam estruturas das barracas Hugo Barreto/Metrópoles

PM e Exército desocupando acampamento de bolsonaristas Hugo Barreto/Metrópoles

Hugo Barreto/Metrópoles

Operação de retirada dos extremistas começou no início da manhã Hugo Barreto/Metrópoles

Hugo Barreto/Metrópoles

Ações ocorreram de maneira pacífica até o momento Hugo Barreto/Metrópoles

Acampamento em frente ao QG Hugo Barreto/Metrópoles

Exército desmobilizando acampamento Hugo Barreto/Metrópoles
Na manhã desta segunda, os militares deram uma hora para os acampados deixarem o local. Os policiais escoltaram os grupos de bolsonaristas em mais de 50 ônibus disponibilizados pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). Antes do fim desta manhã e depois da saída dos extremistas, os militares começaram a remover barracas e itens pessoais encontrados nas tendas montadas pelos bolsonaristas. O espaço ficou vazio — à exceção das equipes do Exército, que removiam o que sobrou.
Depois de retirarem grande parte dos bolsonaristas, com auxílio das tropas de choque e da cavalaria, os militares entraram no acampamento, de fato, por volta das 9h50. Por volta das 10h40, restavam praticamente barracas vazias e tendas montadas pelos grupos mobilizados.
Veja imagens após a desocupação:

Bolsonaristas retirados em ônibus, na manhã de segunda-feira (9/1) Pedro Iff/Metrópoles

PMs e militares do Exército Brasileiro acompanharam ações Pedro Iff/Metrópoles

Mais de 50 ônibus transportaram bolsonaristas de acampamento para unidades policiais Pedro Iff/Metrópoles

Acampamento tinha cerca de 3 mil bolsonaristas Pedro Iff/Metrópoles

Veículos levaram bolsonaristas para a Polícia Federal, mas também passaram pela sede da PCDF Pedro Iff/Metrópoles

Desmobilização ocorreu por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF Pedro Iff/Metrópoles

Investigações revelaram que grupos acampados tinham relação com atos terroristas cometidos em Brasília Pedro Iff/Metrópoles
Interventor do DF está no QG e vai liderar desocupação: “Momento de agir”
A chegada das equipes atende a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que demandou a desocupação da área em até 24 horas. A desmobilização ocorre um dia após os atos de terrorismo registrados contra as sedes dos Três Poderes, nesse domingo (8/1).

Militares do Exército e da polícia do DF se preparam para ação em frente ao QG do Exército Hugo Barreto/Metrópoles

Acesso para veículos está proibido na região Hugo Barreto/Metrópoles

Ações não começaram, por enquanto, pois bolsonaristas têm deixado o local espontaneamente Hugo Barreto/Metrópoles

Efetivo na região concentra grande número de militares Hugo Barreto/Metrópoles

Alguns acampados deixam o local com malas e colchões Hugo Barreto/Metrópoles

Determinação pela desocupação da área partiu do ministro Alexandre de Moraes, do STF Hugo Barreto/Metrópoles

Militares acompanham ação Hugo Barreto/Metrópoles

Bolsonaristas fazem as malas e deixam acampamento Hugo Barreto/Metrópoles
Assista:
Fuga pelo Noroeste
Com medo de um possível embate com as forças de segurança e Armadas, os acampados fugiram com itens pessoais em mãos, como malas, colchões e estruturas de barracas. O acesso de veículos à região do QG foi proibida durante a manhã. Por isso, diversas pessoas deixaram o local por vias que passam perto do Setor Militar Urbano (SMU), por trás do bairro Noroeste.
Veja imagens:

Um grupo se reuniu próximo à via de acesso ao Noroeste Imagem cedida ao Metrópoles

Bolsonaristas tentam deixar o local por via de acesso ao Noroeste Imagem cedida ao Metrópoles

Manifestantes antidemocráticos tentam deixar o QG pelos fundos Imagem cedida ao Metrópoles

Militares controlam o acesso de veículos no local Imagem cedida ao Metrópoles

Imagens da câmera de segurança no Eixo Monumental mostram via de acesso ao SMU interditada Imagem cedida ao Metrópoles

O acesso dos carros ao QG está proibido Imagem cedida ao Metrópoles

CBMDF presta apoio à PMDF no local Imagem cedida ao Metrópoles

Acesso para veículos está proibido na região Hugo Barreto/Metrópoles

Militares do Exército e da polícia do DF se preparam para ação em frente ao QG do Exército Hugo Barreto/Metrópoles
Os apoiadores do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) se instalaram no local em 30 de outubro de 2022, data do segundo turno das eleições, e permaneceram lá desde então.
Veja mais imagens dos acampados:
O movimento começou como forma de questionar o resultado legítimo das eleições de 2022 e evoluiu para casos de vandalismo e depredação na área central de Brasília.
Investigações apontaram que grupos acampados em frente ao QG do Exército tiveram relação com atos terroristas em 12 de dezembro, bem como uma tentativa de atentado perto do Aeroporto de Brasília, tam