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Alvo de operação da PF, coronel do Exército se entrega nos EUA

Bernardo Romão é apontado como um dos integrantes de núcleo que tentou dar suposto golpe de Estado no Brasil e anular resultado das eleições

atualizado

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Bernardo Romão Corrêa Neto alvo da operação Tempus Veritatis
1 de 1 Bernardo Romão Corrêa Neto alvo da operação Tempus Veritatis - Foto: Reprodução/Facebook

O coronel do Exército Brasileiro Bernardo Romão Corrêa Neto (foto em destaque), um dos alvos da megaoperação Tempus Veritatis da Polícia Federal (PF), entregou-se nesta quinta-feira (8/2), após descobrir sobre o mandado de prisão preventiva em aberto contra ele.

O investigado é apontado como um dos integrantes do núcleo que tentou dar um suposto golpe de Estado no país e anular o resultado das eleições de 2022.

A coluna Na Mira apurou que Bernardo foi designado para participar de missão nos Estados Unidos – com todas as despesas cobertas pelo Comando do Exército Brasileiro –, na cidade de Washington D.C., até junho de 2025.

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A permanência do investigado em solo estrangeiro por mais um ano e meio, somada às circunstâncias da designação da missão – publicada apenas no fim do governo de Jair Bolsonaro (PL) – demonstram fortes indícios de que Bernardo teria agido para evitar as investigações e, consequentemente, a aplicação da lei penal. Para a PF, esses fatos justificam a decretação da prisão preventiva do militar.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a necessidade da medida com base em evidências da participação dele em atividades relacionadas a uma suposta tentativa de golpe de Estado, à época em que era assistente do Comandante Militar do Sul.

Interceptações telefônicas no aparelho de Mauro César Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, revelaram que Bernardo intermediou uma reunião para selecionar oficiais com habilidades militares específicas, em novembro de 2022; redigiu uma carta de pressão destinada ao então comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes; e atuou como um homem de confiança em tarefas fora do Palácio da Alvorada.

A investigação identificou que Bernardo agia como homem de confiança de Mauro Cid e executava tarefas que o então ajudante de ordens da Presidência da República não conseguiria desempenhar, em virtude do ofício.

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