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Protesto na UnB denuncia violência contra a mulher

Além de Brasília, houve manifestações em São Paulo e Rio de Janeiro

atualizado

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Patricia Cruz/Agência Brasil
1 de 1 - Foto: Patricia Cruz/Agência Brasil

Cerca de 40 alunas da Universidade de Brasília (UnB) fizeram um protesto, nesta quarta-feira (1º/6), por mais segurança para as mulheres, devido ao estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos, que ocorreu no Rio de Janeiro. O grupo andou pela universidade com faixas e gritos pelo fim do machismo. O evento durou 40 minutos.

As mulheres passaram pela ala norte do Instituto Central de Ciências e foram até o Restaurante Universitário. Em determinado momento, fizeram uma contagem regressiva, começando pelo 33, em alusão à quantidade de homens que estupraram a adolescente no Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro

Cerca de mil pessoas (foto destaque) – mulheres, a maioria – caminham pela Avenida Presidente Vargas, na noite deste quarta-feira (1º), em ato para denunciar a violência contra a mulher no Brasil e cobrar providências do poder público. As manifestantes gritam palavras de ordem como “Fora, Pedro Paulo”, em alusão ao pré-candidato à prefeitura do Rio pelo PMDB, que agrediu a ex-mulher. Também repetiram 30 vezes: “Quando eu acordei, tinham 30 homens em cima de mim”, em referência ao depoimento da adolescente vítima de estupro.

As manifestantes levaram ainda um “muro do escracho”, uma folha de papel impressa com tijolinhos, que trazia as fotos do ator Alexandre Frota, dos deputados federais Marcos Feliciano (PSC-SP), Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do delegado Alessandro Thiers, afastado da investigação sobre o estupro.

São Paulo

Munidas de cartazes contra o machismo e a violência sexual, cerca de cinco mil pessoas, segundo os organizadores, protestam na tarde desta quarta-feira (01/06) na Avenida Paulista, região central de São Paulo. O ato foi convocado após o estupro coletivo de uma adolescente no Rio de Janeiro na semana passada. A Polícia Militar não quis divulgar estimativa de público.

Logo na linha de frente do ato, manifestantes fizeram um cordão de isolamento para mulheres com bebês e crianças, presentes em grande número no evento. “Fui vítima de abuso sexual na infância e na idade adulta e quero que meu filho veja a mãe lutar contra esse abuso. Acho que essa participação dele desde cedo vai fazer com que ele crie empatia pelo que passamos”, diz a educadora Natasha Orestes, de 30 anos, que foi ao ato com o filho Théo, de 3 anos.

“Mexeu com uma, mexeu com todas” e “pelo fim da cultura do estupro” são algumas das frases defendidas pelas mulheres em cartazes e gritos durante o ato. O grupo saiu do vão livre do Masp às 17h40 e segue em passeata para a Praça Roosevelt.

A estimativa inicial era de que o percurso fosse feito pela Rua da Consolação, mas com o confronto ocorrido mais cedo entre PMs e integrantes do movimento sem-teto na região, o trajeto foi transferido para a Rua Augusta.

Com informações da Agência Estado

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