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Mulher de 42 anos é a segunda vítima da Covid entre metroviários no DF

Marcelle Motta era agente de estação desde 2006. Ela trabalhou durante toda a pandemia no Metrô-DF, pegou a doença e morreu

atualizado

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Material cedido ao Metrópoles
Marcelle Motta Gordin, 42 anos
1 de 1 Marcelle Motta Gordin, 42 anos - Foto: Material cedido ao Metrópoles

A categoria dos metroviários no Distrito Federal perdeu mais uma vida para a Covid-19. Marcelle Motta, 42 anos, teve o quadro agravado nesta terça-feira (29/6), precisou ser intubada e não resistiu.

Marcelle é a segunda vítima da categoria para a Covid-19. Ela era mãe de 2 filhos, de 5 e 23 anos. Ela morava sozinha e precisava sustentar a família. Trabalhou todos os dias da pandemia na função que exercia como agente de estação desde 2006.

Marcelle tinha obesidade e diabetes, fatores que aumentam o risco de complicações pela doença. O corpo dela será cremado em Valparaíso, às 9h desta quinta-feira (1º/7).

“É lastimável termos mais uma perda. Nossa briga como sindicato era para que fôssemos incluídos no plano de vacinação como prioridade. Somos uma categoria que não parou em nenhum momento nessa pandemia. Não tem jeito de andar no Metrô sem aglomerar. A vacina diminuiria esses casos”, lamentou Meiry Rodrigues, diretora de comunicação e mobilização do SindiMetrô.

Veja publicação:

Em 17 de abril, a Covid-19 fez a primeira vítima entre os funcionários da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô). Paulo de Ávila e Silva Neto, 47 anos, perdeu a luta para a doença. Paulo era inspetor de tráfego do Metrô e querido por todos os colegas.

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