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Moradores sentiram forte cheiro de gás antes de explosão em prédio

Explosão aconteceu na manhã dessa 4ª, pouco antes das 9h. Um morador do prédio ficou gravemente ferido e teve mais de 60% do corpo queimado

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Hugo Barreto/Metrópoles
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1 de 1 explosão-prédio-510-noroeste - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Momentos antes da explosão que aconteceu em um prédio no Noroeste, pouco antes das 9h dessa quarta-feira (6/12), moradores do edifício teriam sentido um “forte cheiro de gás”. Funcionários tentaram desligar o sistema de abastecimento para impedir um acidente, mas a ação não foi suficiente. Após um estrondo, o primeiro andar do edifício ficou destruído.

Karla Daniele Leôncio Moraes, 39 anos, mora no edifício e trabalhava em home office, quando percebeu haver algo errado. “Interfonei para o porteiro, e ele disse que outras pessoas também reclamaram [do cheiro de gás]; por isso, desligaram o sistema e acionaram a empresa que cuida desse serviço no prédio”, afirmou.

O apartamento residencial que explodiu provocou uma “onda de choque” que destruiu o primeiro andar, danificou parte da fachada do edifício e deixou o morador Felipe Bento Nunes Gonçalves gravemente ferido, com mais de 60% do corpo queimado. Ele foi atendido em estado grave e levado para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde está intubado na unidade de terapia intensiva (UTI).

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A explosão também provocou um incêndio no apartamento de Felipe, no primeiro andar. Os bombeiros só controlaram as chamas por volta das 11h, cerca de duas horas após o acidente. Acionada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), a Defesa Civil fez uma avaliação das condições da estrutura, para decidir se poderia ser liberada ou não para retorno de moradores e funcionários das lojas comerciais.

Síndica do prédio, Isaura Andrade Silva, 43, disse que Felipe estava desacordado quando o incêndio começou. Ele foi resgatado graças a uma das zeladoras que trabalha no condomínio. “Não sabemos se tinha tomado remédio para dormir ou se o gás, que estava forte, fez com que desmaiasse”, comentou Isaura.

A suspeita é de ter havido vazamento de gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, devido a informações passadas pelos moradores e funcionários do edifício aos bombeiros, bem como aos efeitos da explosão. “A onda de choque é muito forte. Em um lado do prédio, as janelas foram arremessadas. Inclusive, uma delas colidiu contra um veículo estacionado na rua. Depois disso, tivemos de abrir algumas portas e janelas, para fazer ventilação e deixar o gás sair”, detalhou o major do CBMDF Igor Paz.

O prédio, porém, tinha uma “reserva técnica de incêndio” bem estruturada, segundo o militar. “A equipe de zeladores deu o suporte necessário. E as informações nesse ponto são importantes porque, a partir do momento em que se aciona o Corpo de Bombeiros, é interessante que alguém da própria edificação tenha informações sobre onde se deliga luz, água, energia”, orientou.

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