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Metrô roda com 100% da frota após 6 meses de greve. Veja o que muda

Circulação volta à normalidade a partir desta terça-feira (26). Agora, trabalhadores precisam negociar salários dos dias parados com empresa

atualizado

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Felipe Menezes/Metrópoles
Metrô-DF
1 de 1 Metrô-DF - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

Após seis meses, os metroviários puseram fim à greve da categoria. A partir desta terça-feira (26/10), o metrô passa a operar com 100% da capacidade em todos os horários. Desde o dia 23 de abril, a frota funcionou com 80% dos trens nos horários de pico e 60% nos demais.

Nessa segunda-feira (25/10), o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) deu razão aos trabalhadores que reivindicavam a manutenção de salários e benefícios, como alimentação e transporte. Depois da decisão, a Corte determinou a suspensão do movimento paredista. O fim da mobilização foi aprovado em assembleia na noite dessa segunda, por unanimidade dos votos.

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do DF (SindiMetrô-DF) vai precisar acertar com a Companhia do Metropolitano (Metrô-DF), que tem a concessão dos transportes sobre trilhos no DF, se haverá descontos de salários devido aos dias parados.

“Compreendemos que a Justiça foi feita com a manutenção dos direitos garantidas por meio da decisão do Tribunal Regional do Trabalho”, afirmou o SindiMetrô em nota.

Em nota, o Metrô-DF disse aguardar “a publicação do acórdão [do TRT-10] para tomar as medidas judiciais cabíveis”.

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O Metrô-DF tem 29 estações, das quais 27 estão em atividade. A frota atual é de 32 trens, mas funcionam, em dias normais, apenas 24, por causa de diversos fatores – entre eles, a limitação energética. Com a greve, só 19 trens estavam operando em dias úteis, nos horários de pico. O número ficava ainda menor em fins de semana e feriados.

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