metropoles.com

Mesmo com pena mínima, defesa de ex-soldado que matou colega recorre

Felipe de Carvalho Sales passou por julgamento em 22 de agosto e foi condenado a 6 anos. A defesa dele recorreu da decisão

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução
Homem jovem. Militar que matou soldado da FAB no Ministério da Defesa - Metrópoles
1 de 1 Homem jovem. Militar que matou soldado da FAB no Ministério da Defesa - Metrópoles - Foto: Reprodução

A defesa do ex-soldado da Força Aérea Brasileira (FAB) que matou outro militar com um tiro na cabeça recorreu da decisão que o condenou a seis anos de prisão. Felipe de Carvalho Sales (foto em destaque) passou por julgamento em 22 de agosto de 2023 e recebeu a sentença mínima pelo crime, seis anos em regime semiaberto.

A condenação foi em 1ª instância, ou seja, a defesa tinha o direito de recorrer — medida que foi tomada oito dias após a sentença.

A informação foi confirmada pela Justiça Militar. Procurada, a defesa de Felipe não comentou sobre a ação. O espaço segue aberto.

Relembre o julgamento

Felipe foi condenado a seis anos de prisão por homicídio com dolo eventual, ou seja, a Justiça entendeu que ele assumiu o risco de matar. A princípio, ele deve cumprir a prisão em regime semiaberto.

O ex-soldado foi condenado por matar Kauan Jesus de Cunha Duarte durante uma troca de turno no Ministério da Defesa, em novembro de 2022 (Leia mais abaixo).

O magistrado Frederico Magno, que presidia o julgamento acompanhado por um conselho de outros quatro oficiais, votou a favor da condenação de Felipe por seis anos. Ele defendeu que, apesar de não ter a intenção de matar Kauan, o acusado sabia dos riscos ao manipular uma arma de fogo.

Os outros quatro conselheiros acompanharam o voto do juiz de forma unânime. Cabe recurso da decisão e o caso pode ser levado ao Superior Tribunal Militar.

Relembre o caso

O caso ocorreu em novembro do ano passado no piso térreo, no anexo do Ministério da Defesa. O corpo da vítima foi encontrada dentro do anexo do ministério. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas o soldado já estava morto quando a ambulância chegou.

Como autor e vítima estavam de serviço, o homicídio foi estritamente tratado como crime militar e será investigado e julgado exclusivamente pela Justiça Militar. Por se tratar de um crime doloso contra a vida, o julgamento é conduzido por um juiz militar e um conselho permanente formado por oficiais que atuam de forma rotativa por um período que varia de três a quatro meses.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?