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Mesmo com calor e seca prolongada, situação hídrica do DF é confortável

Reservatórios do Descoberto e de Santa Maria estão com os níveis de água acima do previsto pela Adasa para esta época do ano

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Barragem vista de cima
1 de 1 Barragem vista de cima - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Mesmo que o Distrito Federal esteja enfrentando um longo período de estiagem em 2020, e o calor siga forte na capital do país, o desabastecimento não deve ser um problema.

Isto porque, segundo as informações da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa), os reservatórios do Descoberto e de Santa Maria, responsáveis por abastecer a população DF, operam em escala maior do que a prevista.

De acordo com a agência reguladora, nesta sexta-feira (2/10), o nível do Descoberto estava em 80,4% – o previsto para o fim de setembro era estar com 71% da capacidade.

Em Santa Maria, a previsão era que, no mesmo período citado anteriormente, o nível da água estivesse em 84%, porém, a última projeção aponta para 92,7%.

Os dados sobre os níveis de reservatórios publicados são resultantes de uma média entre quatro medições apuradas entre as 8h e as 9h (8h, 8h15, 8h30 e 8h45).

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Motivos para a situação atual

Um dos fatores determinantes é que, até o fim de setembro, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), foram registrados 931,7 milímetros (mm) de chuva. No mesmo espaço de tempo do ano anterior, 895,3 mm. Ou seja, as chuvas acumuladas nos últimos 12 meses revelaram-se acima da média.

A Adasa aponta a melhoria na infraestrutura hídrica, com novas captações, interligação dos sistemas de abastecimento, tubulação de canais de irrigação e outras iniciativas como diferenciais.

“Melhoramos a gestão dos recursos hídricos, com ajuste das outorgas de direito de uso da água e melhor fiscalização. Hoje, o DF tem a melhor rede de monitoramento de seus rios e reservatórios do Brasil, mais informações em tempo real, que chegam à Adasa por meio de satélites, alocação negociada da água em bacias com risco de conflito e outras”, ressalta a agência, em nota.

O cenário também tem participação da população, pois o consumo por habitante, hoje, se manteve próximo daquele observado durante a crise hídrica (135 L/habitante/dia), valores bem menores do que os praticados antes da crise (160 L/habitante/dia).

 

 

 

 

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