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Média móvel de mortes por Covid-19 no DF é a maior desde 10 de janeiro

Indicador chegou a 11,6 e só não é superior ao registrado nos primeiros dez dias de 2021

atualizado

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Jaap Arriens/NurPhoto via Getty Images
Vacina Pfizer coronavírus
1 de 1 Vacina Pfizer coronavírus - Foto: Jaap Arriens/NurPhoto via Getty Images

A média móvel de mortes por Covid-19 no Distrito Federal subiu para 11,6 nesta sexta-feira (26/2). É o maior resultado desde 10 de janeiro deste ano, quando ele foi de 12,4. Na comparação com o indicador apurado há 14 dias houve um crescimento de 12,5% o que mostra estabilidade na quantidade de mortes.

Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas no sentido de comparar a média móvel do dia com a de duas semanas antes. As oscilações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.

Desde o início da pandemia de coronavírus, o DF já notificou 294.911 contaminações e 4.819 óbitos em decorrência da doença. Nas últimas 24 horas, foram 14 mortes e 1129 novas infecções.

Taxa de ocupação nas UTIs

Segundo dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) atualizados às 16h10 desta quinta-feira (26/2), 239 dos 291 leitos operacionais de UTI, UCIN e UCI destinados a pacientes da Covid-19 estão ocupados, o que equivale a 82,13% da capacidade da rede pública. O número inclui todos os leitos que não estão bloqueados.

Na rede privada, 181 dos 210 leitos adultos disponíveis estão ocupados — taxa de 86,2%. Acompanhar a taxa de ocupação dos leitos é uma das formas de medir a evolução da transmissão da doença.

Média móvel

Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de mortes ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.

Para diminuir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa representa a soma dos óbitos divulgados em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total de falecimentos dos sete dias anteriores.

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