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Racionamento de água chega ao fim no Distrito Federal

Governador garantiu que a restrição não será adotada no DF “pelo menos nos próximos 20 anos”

atualizado

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MICHAEL MELO/ METRÓPOLES
1 de 1 - Foto: MICHAEL MELO/ METRÓPOLES

Um ano e cinco meses depois de ter sido imposto à população, chega ao fim o racionamento de água no Distrito Federal. A partir desta sexta-feira (15/6), os consumidores não enfrentarão mais o rodízio, no qual, a cada seis dias, ficavam 24 horas desabastecidos.

As últimas regiões que ficaram sem água foram: Ceilândia Leste, Park Way, Águas Claras, Núcleo Bandeirante, Samambaia, Asa Sul e Jardins Mangueiral. Durante o período de restrição hídrica, o nível do Descoberto, principal reservatório do DF, responsável por abastecer 60% da população, subiu de 5,3% para 93,9%.

Pré-candidato à reeleição no Palácio do Buriti, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) explicou que a decisão foi possível devido à redução do consumo de água estimada em 13% e à inauguração de novas obras de captação no Lago Paranoá e no Córrego do Bananal.

De acordo com Rollemberg, nas próximas duas décadas, não existe possibilidade de novo racionamento no DF. “Nós não superamos a crise hídrica somente em 2018. Com essas obras e a Barragem de Corumbá, que ficará pronta ainda este ano, estamos resolvendo a falta de água no DF por pelo menos mais 20 anos”, assegurou o chefe do Executivo.

Captação reduz
Antes de começar o racionamento, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) tinha autorização para captar 4.900 l/s. Com a restrição, esse número caiu para 3.300 l/s. A partir desta sexta (15), o valor passa para 4.300 l/s. Segundo o governo, a queda no volume não trará prejuízo para a população.

A diferença virá, segundo o Executivo, da redução do consumo provocada pela economia que os  brasilienses fizeram, devido ao racionamento, e das captações do Paranoá e Bananal para abastecer regiões cuja água vinha da Barragem do Descoberto.

Mais de um ano depois do fim da tarifa de contingência, que sobretaxou a conta de água dos brasilienses em até 40%, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Básico do Distrito Federal (Adasa) autorizou a Caesb a utilizar R$ 6,1 milhões em obras para melhorar o sistema de abastecimento. A decisão foi publicada no Diário Oficial do DF nesta quinta-feira (14) e consta na Resolução n° 14, de 13 de junho de 2018.

De acordo com o governo, os recursos serão destinados à interligação do sistema Torto-Santa Maria ao de Sobradinho-Planaltina, com implantação de uma subadutora (R$ 4,5 milhões). Vão ainda para adequações e interligação na estação elevatória Lago Norte 2 (R$ 400 mil). A reserva para custos adicionais será de R$ 1,2 milhão.

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