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Ibaneis sobre PCC no DF: “Responsabilidade não é mais minha”

Declaração é resposta ao posicionamento do ministro Barroso, do STF, de manter criminosos na Penitenciária Federal de Brasília

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Ibaneis Rocha
1 de 1 Ibaneis Rocha - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso de manter as principais lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC), como Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, na Penitenciária Federal de Brasília, o governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou ao Metrópoles que respeita o posicionamento do magistrado.

“Decisão judicial a gente respeita, a responsabilidade passa a não ser mais minha. Mas eu espero, com toda a convicção, que ele leve essa decisão ao pleno. Vamos aguardar o mérito e torcer que nada de mais grave venha a ocorrer. Da minha parte, estou com a consciência do dever cumprido e continuarei trabalhando com as forças de segurança do DF para manter a paz da população”, disse o emedebista à coluna.

Nesta quinta-feira (20/02/2020), o magistrado indeferiu o pedido do Governo do Distrito Federal (GDF) para que chefes da facção criminosa fossem transferidos do presídio nacional para outras cidades. Na ação, a Procuradoria-Geral do DF defendeu que a presença desses membros em Brasília aumenta o risco à integridade da capital do país, onde estão instaladas as sedes dos três poderes.

Defesa da AGU

Na segunda-feira (17/02/2020), a Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu que a Justiça mantivesse os líderes de facções criminosas encarcerados na Penitenciária Federal de Brasília.

Metrópoles apurou que a petição, que responde à ação movida pelo governador do DF contra o Decreto nº 10.233/2020 do Governo Federal, argumentou que a medida foi correta e “não afeta a autonomia do DF”.

Para a AGU, a instalação da penitenciária federal em Brasília não gerou qualquer impacto na segurança pública, seja por que o Fundo Constitucional já banca a manutenção das polícias no DF e Corpo de Bombeiros, seja por que vários recursos foram transferidos pela União para o DF nos últimos anos.

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