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Gabriel Luiz suplicou pela vida ao ser atacado: “Parem, por favor”

Em depoimento à polícia, o repórter e editor da TV Globo afirmou que percebeu estar sendo seguido quando estava perto de casa

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1 de 1 Fotografia colorida - Foto: Reprodução/Instagram

O editor e repórter da TV Globo Brasília Gabriel Luiz, 29 anos, esfaqueado em 14 de abril, disse, em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que pensou que os autores do crime queriam matá-lo. De acordo com os investigadores, o jornalista chegou a pedir para que os esfaqueadores parassem de atacá-lo.

O delegado da 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro) Petter Ranquetat, um dos investigadores do caso, informou, nesta segunda-feira (25/4), que Gabriel percebeu estar sendo seguido já perto de casa.

“O Gabriel narrou que, pela quantidade de facadas que recebeu, ele disse que achava que queriam matá-lo. Ele recorda que estava com amigos no (bar) Potiguar (no Sudoeste). Não percebeu nada de estranho, ninguém seguindo. Quando ele estava chegando à residência, foi perseguido. Tenta apressar o passo, mas acaba sendo alcançado”, afirmou o delegado.

Ainda segundo Ranquetat, o depoimento do jornalista corrobora com a investigação.

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Pedidos de socorro

Ao delegado, em depoimento prestado nesta segunda, no hospital onde está internado, no Lago Sul Gabriel detalhou a abordagem dos autores.

“Os dois elementos aproximaram-se e teriam mencionado: ‘acabou’ ou ‘perdeu’. E começaram as agressões com faca. Ele gritou: ‘Levem tudo’, ‘Parem, por favor’. Ouviu um vizinho, que gritou da janela dizendo que estava filmando”, relatou Ranquetat.

Gabriel Luiz foi atacado com, pelo menos, 10 facadas. Os criminosos foram detidos na sexta-feira (15/4), menos de 24h após o crime. A corporação confirmou que o caso se trata de uma tentativa de latrocínio.

Aos policiais, José Felipe Leite Tunholi, 19, e o comparsa, de 17, afirmaram que viram no jornalista uma potencial vítima e decidiram assaltá-lo.

O inquérito foi enviado ao Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT). Agora, o órgão tem cinco dias para oferecer ou não denúncia contra os acusados.

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