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Frio, assassino narra detalhes sobre como matou namorada Giovanna

De acordo com o amigo que emprestou carro a Leandro Araújo Marques horas depois do crime, não houve “qualquer alteração no comportamento”

atualizado

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Material cedido ao Metrópoles
Homem de blusa cinza
1 de 1 Homem de blusa cinza - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Frio e sem demonstrar tristeza, Leandro Araújo Marques, 22 anos, teve como primeira reação ao ser procurado pela sogra sobre o sumiço de Giovanna Laura Santos Peteres, 20, dizer que não poderia ajudar pois estava trabalhando em uma chácara. Foram três dias mentido para familiares e a Polícia Civil do DF (PCDF) até admitir que era o responsável pelo desaparecimento e morte da namorada.

A falta de demonstração de qualquer remorso pelo crime foi demonstrada ainda no dia 29, data do assassinato. Já pela manhã, por volta das 7h, ele mandou uma mensagem a um amigo pedindo um carro emprestado para “fazer uma chupeta”, quando na verdade utilizou o veículo para levar o corpo até um matagal próximo à antiga Academia da PCDF.

Segundo depoimento deste amigo aos investigadores, Leandro apenas apareceu com a motocicleta e pegou o carro. Na hora da devolução não sentiu “qualquer alteração no comportamento” dele que pudesse indicar que o homem tinha acabado de matar e esconder o corpo de Giovanna.

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A dissimulação continuou também no envio de mensagens. O assassino chegou a pegar o celular da namorada e, se passando por ela, disse à mãe que voltaria para casa pedindo um transporte por aplicativo. Leandro ainda fingiu preocupação com uma suposta demora e escreveu para a namorada: “Amor, cadê você?”.

Com a falta de notícias, a família foi atrás da PCDF. O delegado que ouviu o caso pediu para que a mãe ligasse para o namorado da filha dela, uma vez que era o último a ter contato com a vítima. Ao ser avisado do sumiço, ele apenas disse que não poderia ajudar, pois estava trabalhando em uma chácara em Ceilândia.

O investigador insistiu que Leandro deveria cooperar e pediu a localização dele para que uma viatura fosse até lá buscá-lo. Na delegacia, o homem disse apenas que “não havia nenhum problema no relacionamento” e que ela teria pegado um transporte por aplicativo.

A 23ª DP percebeu que o homem mentiu ao conseguir comprovar por meio de solicitações emergenciais que nenhum chamado foi feito. Com o cerco da polícia fechando em cima de outras contradições, ele acabou confessando o crime e indicando onde o corpo estava.

Detalhes

Após confessar o crime, Leandro explicou que havia terminado o relacionamento com a vítima e retornaram algum tempo depois. Ele ficou sabendo que Giovanna havia se relacionado com outras pessoas e os dois acabaram discutindo sobre isso logo após uma relação sexual ocorrida na noite do crime.

Ainda segundo o criminoso, a vítima lhe xingou e agrediu fisicamente. Dessa forma, ele segurou a namorada por trás e cortou pescoço dela com uma faca. Perguntado sobre o celular da vítima e a faca utilizada no crime, o Leandro disse que havia jogado fora.

Ele ainda afirmou que já tomou remédio controlado para epilepsia e estaria com pensamento ruins ultimamente.

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