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Fraude bancária: PCDF mira em grupo que desviou R$ 800 mil de contas

Os envolvidos acessavam dados das vítimas, efetivavam transações para incrementar o saldo e transferiam valores a outras contas

atualizado

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Divulgação/PCDF
Operação-DRCC
1 de 1 Operação-DRCC - Foto: Divulgação/PCDF

A  Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), deflagrou, na manhã desta segunda-feira (04/05), a Operação Testa de Ferro. Os alvos são suspeitos de transações bancárias fraudulentas. A atuação dos envolvidos resultou em prejuízo de cerca de R$ 800 mil, segundo os investigadores.

A apuração da DRCC é consequência de outras que culminaram na identificação de uma associação criminosa especializada na lavagem de valores obtidos por meio da prática de furto mediante fraude e estelionato.

Segundo informações da PCDF, os envolvidos acessavam a conta bancária das vítimas, efetivavam transações para incrementar o saldo e transferiam valores, seguidamente, a outras contas, para posteriores saques ou simulações de compras. O procedimento ocultava e dissimulava a natureza, origem e localização do dinheiro.

A operação resultou na prisão temporária de duas pessoas e no cumprimento de mandados de busca e apreensão no Riacho Fundo e em Samambaia.

Veja vídeo da operação em Samambaia e no Riacho Fundo:

De acordo com o delegado Giancarlos Zuliani, os investigadores identificaram fraudes bancárias cometidas contra empresas de São Paulo, em 2019. “O dinheiro era furtado das contas das empresas e transferido para as de pessoas em em todo o Brasil. No DF, conseguimos identificar e prender três suspeitos de emprestar suas contas para receber parte desses valores”, explicou.

Ainda de acordo com o delegado, a ação identificou quem eram os recrutadores que viabilizavam os crimes. “Nesta segunda-feira, conseguimos prender dois homens que estão diretamente envolvidos com mais de 30 crimes relacionados a esses furtos. Encontramos e apreendemos com eles farto material, como comprovantes de depósitos, cartões e máquinas usadas nas fraudes”, acrescentou Giancarlos.

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