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Forças policiais ocupam 17 fazendas em cerco a suspeito de chacina no DF

Lázaro de Sousa está armado e escondido em área de mata no Entorno. No sábado (12/6), ele invadiu a fazenda de um soldado da PMDF

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Cerco policial busca por suspeito de matar família no DF
1 de 1 Cerco policial busca por suspeito de matar família no DF - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Diversas forças policiais ocupam 17 fazendas na região de Cocalzinho, no Entorno do Distrito Federal, no cerco a Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, suspeito de cometer uma chacina no Incra 9, em Ceilândia.

No sábado (12/6), outro dia de violência na região, o acusado se escondeu em uma área de cerrado. Unidades da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), da Polícia Militar  (PMDF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal (PF) estão espalhadas em pontos estratégicos. As buscas ocorrem em propriedades da região e na mata.

A PM e o Corpo de Bombeiros de Goiás também estão envolvidos na força-tarefa. O gabinete de crise, inclusive, foi montado pela PMGO.

Veja imagens da operação:

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Lázaro é acusado de matar, na última quarta-feira (9/6), Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. Ele ainda sequestrou Cleonice Marques de Andrade, 43 anos, esposa e mãe das vítimas. O corpo dela foi encontrado nesse sábado, em um matagal. O cadáver estava sem roupa e com diversos cortes nas nádegas, em uma zona de mata próxima à BR-070.

Depois disso, continuou a aterrorizar a população das áreas rurais entre Ceilândia e Cocalzinho.

Armado

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) também detalhou, na manhã deste domingo (13/6), o rastro de violência deixado por Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, no sábado. O suspeito de cometer uma chacina no Incra 9, em Ceilândia, invadiu a fazenda da família de um soldado do 8⁰ BPM, próximo à Lagoa Samuel. Ele fez o caseiro refém, quebrou tudo, bebeu e fumou maconha. Também obrigou o funcionário a consumir a droga.

Segundo a corporação, o soldado chegou à propriedade, no início da noite, chegou até a cancela e, provavelmente, ao abri-la, o homem fugiu, levando o caseiro como refém.

O criminoso seguiu para a fazenda ao lado, a cerca de 700m, e baleou três homens. Havia no local uma mulher e uma criança. Testemunhas informaram que o o suspeito da chacina colocaria fogo na casa e não o fez por causa das vítimas.

Uma equipe da Rotam-GO tentou abordá-lo, momento em que houve 15 disparos de arma de fogo em direção aos policiais militares. Em seguida, Lázaro fugiu para mata próxima.

Neste momento, o criminoso está com um revólver calibre 32, além de outras outras armas e projéteis furtados nas fazendas. Ele ainda tentou pegar outro caseiro de refém. E colocou fogo em uma propriedade.

Chacina

A chacina chocou o Distrito Federal. Os corpos dos familiares assassinados estavam em um quarto – um deles sobre a cama e dois no chão. As vítimas foram encontradas com marcas de tiro e facadas.

Antes de morrer, Cláudio disse ao cunhado que a esposa havia sido levada por quem invadiu a casa deles: “Age rápido, porque levaram a Cleonice”. A polícia informou que os celulares das vítimas estavam em casa. Porções de dinheiro também foram encontradas.

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