Familiares de Elizamar da Silva, de 39 anos, informaram à imprensa, nesta segunda-feira (23/1), que não há nenhum tipo de vaquinha ou financiamento compartilhado ocorrendo para ajudá-los no enterro da profissional de saúde e dos três filhos dela.
Eles comentaram comentaram ainda que receberam o apoio financeiro e logístico do Centro de Referência de Assistência social do Distrito Federal (Cras-DF) e da Prefeitura de Planaltina, no Goiás. Para o Metrópoles, Ismael Rocha, irmão de Elizamar, afirmou que ainda “ficou faltando R$ 2 mil”, mas que a família conseguiu reunir o dinheiro sozinha.“Nós somos pobres, mas conseguimos nos organizar direitinho”, disse Rocha.
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Ismael ressaltou que não sabe se os parentes de Marco Antônio, sogro de Elizamar que também foi encontrado morto, estão realizando algum tipo de vaquinha ou financiamento. “A gente responde pela nossa família, pela família da Elizamar. Nós não pedimos”, falou.
Na tarde desta segunda, eles se despediram da mãe os três filhos dela no cemitério municipal de Planaltina, onde a mulher nasceu e parte dos familiares ainda vivem. A cabeleireira e os três filhos foram mortos em uma chacina, a qual levou a vida de outros seis integrantes da mesma família.
O prefeito de Planaltina, Cristiomário de Sousa, estava presente no enterro. À reportagem ele confirmou a ajuda financeira: “O município pagou as despesas de cemitério e de funerária, né? Com essa parte, foi o município que arcou”.
“A mãe dela, irmãos, vários familiares moram aqui. A maioria da família dela está aqui em Planaltina (GO). Por esse motivo, eles decidiram fazer o enterro aqui. O município deu o apoio. Realmente, foi algo que gerou impacto na cidade inteira, pelo fato das pessoas serem conhecidas nossas. É uma tristeza muito grande pra todos”, continuou o prefeito.
