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Família de Danyanne diz que técnica de enfermagem temia pela vida

De acordo com a Polícia Civil, a técnica de enfermagem trabalhava com agiotagem e um dos acusados do crime seria seu sócio

atualizado

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Arquivo pessoal
mulher em frente a árvore de natal
1 de 1 mulher em frente a árvore de natal - Foto: Arquivo pessoal

A família da técnica de enfermagem Danyanne da Cunha Januário da Silva, 35 anos, ainda tinha esperança de encontrá-la com vida. Ao saber do falecimento da jovem mulher, parentes choraram muito. A moça era viúva e deixa dois filhos, duas crianças de 11 e 13 anos. Segundo parentes, ao longo das últimas semanas, ela teria dito repetidas vezes que temia pela própria vida.

Durante as investigações, a equipe da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo) ouviu os relatos da família. “Ela dizia que tinha muito medo da morte. Ela falava muito em morte”, contou a delegada-chefe Valma Milograna. Após a confirmação da morte, a família ficou despedaçada. “Eles ainda tinham uma pequena esperança de que ela estivesse viva. Estavam temorosos, mas por ser parentes não tinham perdido a esperança”, pontou a delegada.

“A mãe (de Danyanne) chorou muito. Ela deixa dois filhos e eles não têm pai”, completou a delegada. Viúva, a técnica de enfermagem criava sozinho dois meninos. Segundo relatos da família, ela era uma pessoa extremamente organizada.

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Emboscada

De acordo com a Polícia Civil, Danyanne trabalhava com agiotagem e um dos acusados do crime seria seu sócio. O homem estaria aplicando um golpe nela, simulando clientes falsos para pegar dinheiro da mulher. Segundo as investigações, apesar do receio pela própria vida, a técnica de enfermagem não suspeitava que estaria sendo vítima de um golpe dos parceiros de agiotagem e também não imaginava que seria alvo de uma emboscada.

Danyanne da Cunha morreu com um tiro à queima-roupa na cabeça, após cobrar dívida de um conhecido. Como revelou o Metrópoles, dois suspeitos estão presos. Um deles chama-se Ramon Santos Xavier.

Vídeo mostra momentos antes de técnica de enfermagem ser morta no DF

Ela atuava na Sala de Vacinas de Águas Claras e era considerada uma excelente profissional pelos colegas de trabalho. Em nota, o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal (Sindate-DF) lamentou o falecimento.

“Neste momento de dor, a direção do Sindate manifesta os mais sinceros sentimentos à família, amigos e colegas de trabalho. Danyanne era querida e fará falta.”

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