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Técnica de enfermagem do DF morreu por causa de dívida de R$ 35 mil

Danyanne da Cunha Januário da Silva, 35, trabalhava com empréstimos e morreu ao sair de casa para cobrar dívida na quarta-feira (27/7)

atualizado

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Arquivo pessoal
mulher em frente a árvore de natal
1 de 1 mulher em frente a árvore de natal - Foto: Arquivo pessoal

Um dos suspeitos de matar a técnica de enfermagem Danyanne da Cunha Januário da Silva (foto em destaque), 35 anos, devia R$ 35 mil para a vítima. De acordo com as investigações, a mulher estava envolvida com empréstimos financeiros. Dois homens captavam clientes, cobravam 50% de juros e repassavam 30% para a profissional de saúde. Os dois suspeitos estão presos. Um deles é o chapeiro Ramon Santos Xavier, 26 anos, e o outro foi identificado como Manoel, 24. Um terceiro suspeito, que tem o apelido de Nego, é procurado pela polícia.

O principal suspeito do crime é o chapeiro que trabalhava com a vítima e subsidiava outros empréstimos. Conforme revelou o Metrópoles, o corpo da técnica de enfermagem foi encontrado em Brazlândia na madrugada desta quarta-feira (3/8). A mulher estava desaparecida há oito dias. A polícia a localizou às 3h40 em uma área de matagal no Incra 8, próximo à pousada Paraíso dos Angicos, Setor Norte, Brazlândia.

A mulher foi executada com um tiro na cabeça. O carro da vítima não foi encontrado.

Veja vídeo do suspeito:

Vídeo mostra momentos antes de técnica de enfermagem ser morta no DF

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De acordo com investigadores da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo), Ramon passou a ter problemas com as cobranças e acumulou a dívida com a vítima. Na última quarta-feira (27/7), Danyanne se encontrou com os suspeitos, no Riacho Fundo, para receber parte do valor.

“Nego” teria se aproximado com arma em punho e simulado um assalto. Os dois presos acabaram autuados em flagrante por ocultação de cadáver e serão responsabilizados também por homicídio qualificado e roubo de veículo.

A frieza dos suspeitos diante do assassinato de técnica de enfermagem impressionou os investigadores. Segundo a delegada-chefe da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo), Valma Milograna, um dos acusados teria ido namorar, logo após o crime.

“Depois de terem executado, ele foi para a casa da namorada dele. Matou e foi namorar”, contou a delegada. Os criminosos teriam emboscado Danyanne. “Ele mandou uma mensagem para ela dizendo que, quando eles se encontrassem, daria um presente a ela. Um presentão que ela ia gostar muito e que ela ia ficar surpresa”, relatou.

O advogado criminalista Sérgio dos Anjos representa o principal suspeito do assassinato de Danyanne. “Ele nega tudo veementemente”, assinalou.

Segundo o criminalista, Ramon tem um álibi para contestar a versão apresentada pela PCDF. O advogado, no entanto, não apresentou a motivação.

Danyanne era viúva e deixa dois filhos — de 11 e 13 anos.

 

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