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Espera por UTI cresce no DF, 92 pacientes aguardam terapia intensiva

Desse total, 30 têm suspeita ou confirmação de Covid-19. Há 21 leitos vagos para a doença na rede pública local

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Vice-governador Paco Britto entrega oito leitos da UTI neonatal do HMIB
1 de 1 Vice-governador Paco Britto entrega oito leitos da UTI neonatal do HMIB - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Com a ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) públicos no DF em 90%, brasilienses aguardam a liberação de vagas para conseguirem tratamento. Na tarde desta terça-feira (2/3), 92 pacientes ocupam a lista de espera, 30 deles com suspeita ou confirmação de Covid-19.

Os dados constam no Painel Info-Saúde-DF, que apresenta os dados da doença na capital, registrados às 15h45 desta terça. Na última sexta-feira (26/2), 74 pessoas aguardavam por um leito e o sistema público chegou ao ponto de contar com apenas 1 leito de UTI vago.

Pelo Twitter, o governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou, nesta terça, que o Distrito Federal deve habilitar mais 200 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) até a próxima semana.“Não sou muito suscetível à pressão. Eu tomo decisões com base na avaliação dos técnicos da Secretaria de Saúde. Na sexta, nós abrimos 60 novos leitos de UTI e, em 24h, 54 já estavam ocupados”, escreveu.

Segundo Ibaneis, a taxa de ocupações de leitos no Distrito Federal já havia reduzido. “Vamos acompanhar e tomar decisões com base nisso. Ninguém aguenta mais as restrições, mas a saúde vem em primeiro lugar. A capacidade de expansão de leitos é limitada. Temos condição de ampliar mais 200 novos leitos de UTI na próxima semana”, emendou.

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Até o fim da semana passada, a previsão do GDF era de 150 novos leitos de UTI. Com a nova estimativa, outros 50 leitos foram incluídos no planejamento da Secretaria de Saúde. Além disso, nessa segunda-feira (1º/3), a pasta remobilizou mais 30 leitos para Covid-19.

No total, o DF conta com 233 leitos para pacientes adultos de Covid-19, 205 deles estão ocupados, 21 estão vagos e sete aguardam liberação. A falta de leitos foi a principal justificativa para o GDF decretar o lockdown na cidade.

A Secretaria de Saúde informa que os leitos no DF são disponibilizados e remanejados de acordo com a necessidade. Segundo a pasta, a taxa de ocupação de leitos de UTI é um dos indicadores para que a quantidade seja mantida ou reduzida, gradativamente. “Quando é observado que essa taxa está relativamente baixa ou estável, os leitos são remanejados para atendimento de pacientes não Covid19”, afirmou a SES.

A Secretaria de Saúde afirma que monitora diariamente, desde o início da pandemia, a situação epidemiológica do Distrito Federal, incluindo indicadores de média móvel de óbitos, taxa de transmissão do agente infeccioso e taxa de ocupação de leitos de Covid-19, UTI e enfermaria.

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