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Entre presos por atos terroristas em Brasília, 64 recusaram vacina contra Covid-19

Vacinação contra diferentes doenças para ingresso no sistema prisional do Distrito Federal faz parte de procedimentos padrões para detentos

atualizado

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Arthur Menescal/Especial Metrópoles
Mãos segurando seringa com vacina
1 de 1 Mãos segurando seringa com vacina - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

Entre os extremistas presos pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, 904 passaram por triagem antes de entrar no sistema prisional do Distrito Federal. Desse total, 134 receberam doses de vacinas em atraso e 64 se recusaram a receber imunizantes contra a Covid-19.

As informações constam em memorando interno da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) ao qual o Metrópoles teve acesso.

O documento reúne detalhes das triagens dos presos entre 9 e 13 de janeiro. Dezenove pessoas recusaram vacina contra Hepatite B; 19 contra o Tétano; 19 não quiseram se imunizar contra a Tríplice Viral; e duas recusaram a imunização contra Pneumonia 23.

A Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) informou que, após os casos de terrorismo de 8 de janeiro, 1.382 pessoas deram entrada como presas.

Ao ingressarem no sistema prisional do DF, todos os internos passam por triagem e testagem para detecção de doenças como hepatites B e C, aids, sífilis e Covid-19. O atendimento é garantido por profissionais da SES-DF.

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