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Jovem que torturou e matou sobrinha de 6 anos vai a júri popular

O crime ocorreu em maio de 2019, no Entorno do DF. A criança foi agredida com um vergalhão de ferro e um pedaço de madeira até a morte

atualizado

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Divulgação/PCGO
Criança torturada e morta em Planaltina de Goiás
1 de 1 Criança torturada e morta em Planaltina de Goiás - Foto: Divulgação/PCGO

O jovem de 20 anos acusado de torturar e matar a sobrinha de 6 anos, em Planaltina de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, vai a júri popular. Bruno Diocleciano da Silva cometeu o crime com apoio da namorada, que na época tinha 17 anos.

O caso ocorreu em maio do ano passado, quando os tios agrediram a pequena Sabrina de Jesus Cabral com um vergalhão de ferro e um pedaço de madeira até a morte. Ela e três irmãos foram espancados porque estavam com fome e pediram comida a um vizinho.

A decisão de mandar o jovem a júri popular foi do juiz Carlos Gustavo de Morais. Segundo o magistrado, que manteve a prisão preventiva do acusado no dia 19 de fevereiro deste ano, os crimes cometidos contra as crianças foram de “extrema violência”.

O juiz ainda ressaltou que o réu já fora condenado “por outro crime doloso praticado com violência ou grave ameaça”, e que o tio da vítima ainda chegou a ameaçar testemunhas após o crime, “fato que revela a periculosidade” dele.

Relembre o caso

Sabrina de Jesus Cabral foi espancada e deixada ao relento antes de falecer. O irmão relatou que ela foi castigada com um vergalhão de ferro e um pedaço de madeira.

Além de Sabrina, os tios maltratavam e agrediam outras três crianças: um menino de 8 anos, uma menina de 4 e outra de 1. Elas apresentavam sinais de violência que, segundo o delegado do caso, indicam prática de tortura.

O episódio trágico ocorreu no Setor Aeroporto, em Planaltina de Goiás, a 65 quilômetros de Brasília. Os agressores foram detidos pela Polícia Militar de Goiás. O maior de idade foi indiciado por tortura e homicídio qualificado. Já a adolescente responde por ato infracional análogo aos delitos cometidos pelo namorado.

Até a última atualização deste texto, o Metrópoles não havia conseguido contato com a defesa do réu.

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