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Advogado que ameaçou promotores é alvo de operação do MPGO em Formosa

Equipes cumpriram mandados de busca e apreensão na casa e em uma fazenda do advogado João Jaci José Pereira, na zona rural do município

atualizado

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Divulgação/MPGO
Operação Escritório do Crime MPGO
1 de 1 Operação Escritório do Crime MPGO - Foto: Divulgação/MPGO

O Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou, nesta quinta-feira (15/2), a quinta fase da operação Escritório do Crime, para cumprir dois mandados de busca e apreensão contra o advogado João Jaci José Pereira.

As equipes cumpridos as ordens judiciais na fazenda e na casa do investigado, em Formosa (GO), no Entorno do Distrito Federal.

O material apreendido será analisado pela inteligência do MPGO, para complementar um procedimento aberto a fim de investigar suposta prática de crimes como coação no curso do processo e uso de documento falso.

Durante as buscas, os policiais encontraram um revólver calibre 38 com munição na casa do advogado. Ele foi levado para a delegacia de polícia, para adoção das providências necessárias.

Assista:

A investigação é um desdobramento das fases anteriores da operação Escritório do Crime, que resultou em uma ação penal contra ex-vereadores, empresários, servidores públicos e advogados, todos acusados por crimes relacionados a corrupção, esbulho, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa. Caso condenados, eles podem receber penas de até 12 anos de reclusão.

O cumprimento dos mandados de busca e apreensão foram acompanhados por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Formosa e tiveram apoio de equipes da Companhia de Policiamento Especializado (CPE), do Batalhão Rural da Polícia Militar de Goiás (PMGO) e da Coordenação de Segurança e Inteligência do MPGO.

Intimidação

Em dezembro de 2023, o filho do advogado e ex-assessor jurídico da 1ª Vara Cível de Formosa, Keffen Melo Pereira, foi preso na quarta fase da operação.

À época, João Jaci chegou a ameaçar promotores do MPGO e exigiu que veículos de comunicação não recebessem o conteúdo das investigações para divulgarem-nas.

O advogado disse ainda ser “pistoleiro” e ter influência entre desembargadores e juízes, como forma de tentar intimidar as equipes do MPGO.

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