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Empresa de ônibus lamenta assassinato de cobrador: “Profundo pesar”

Ariel Santos Marques foi assassinado na noite de segunda-feira (2/10), com um tiro na cabeça. Ele estava trabalhando no momento do crime

atualizado

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RENATO ARAÚJO/AGÊNCIA BRASÍLIA
Imagem colorida mostra ônibus branco e amarelo
1 de 1 Imagem colorida mostra ônibus branco e amarelo - Foto: RENATO ARAÚJO/AGÊNCIA BRASÍLIA

A empresa onde o cobrador de ônibus Ariel Santos Marques, de 26 anos, trabalhava lamentou o assassinato do jovem na noite dessa segunda-feira (2/10), no Distrito Federal. Em nota, a Viação Pioneira declarou estar cooperando com as investigações.

“A Viação Pioneira expressa profundo pesar pela trágica perda de um de seus cobradores na noite de segunda-feira, 2 de outubro. A empresa está comprometida em cooperar plenamente com as investigações em andamento, buscando esclarecer todos os aspectos deste lamentável incidente. Nossas mais sinceras condolências são estendidas à família e amigos do cobrador neste momento de luto”, pontuou a empresa.

Ariel foi morto com um tiro na cabeça por um assaltante enquanto trabalhava. O coletivo estava na DF-001, no Recanto das Emas, quando três assaltantes entraram e anunciaram o assalto.

Em depoimento à polícia, o motorista do coletivo disse que no momento em que os criminosos abordaram Ariel, ele estava com fone de ouvido e cochilava. E que, por conta disso, um dos criminosos puxou os cabelos dele.

Em seguida, um dos assaltantes apontou a arma para ele, pedindo que entregasse todo o dinheiro do caixa. Ariel teria dado a quantia aos bandidos, bem como o seu celular.

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Mesmo sem reagir ao assalto, um dos autores disse: “Dá um tiro nele, dá um tiro nele”. O que estava armado efetuou o disparo no ouvido do cobrador. Ariel morreu na hora.

No momento do crime, havia cerca de 10 pessoas dentro do ônibus. Uma das passageiras também foi abordada pelo trio e teve o celular roubado.

Após matarem a vítima, os criminosos foram em direção ao motorista e mandaram ele parar o ônibus. “Depois que dispararam, ainda apontaram arma para mim e ficaram gritando: ‘Para, para e abre a porta’. Eu abri a porta dianteira, porque eles estavam na parte da frente, não tinham passado a roleta”, relatou em depoimento.

Os autores desceram do ônibus e saíram correndo em direção ao núcleo rural Caub. Eles são procurados. Segundo as testemunhas, os três aparentavam ser menores de idade.

O latrocínio é investigado pela 27ª DP (Recanto das Emas). As imagens das câmeras de segurança do ônibus foram encaminhadas à Polícia Civil do DF para elucidação do crime e possível identificação dos autores.

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