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Em homenagem à santa dos endividados, fiéis lotam igreja do DF nesta sexta

Santa Edwiges teria usado riqueza para ajudar os mais necessitados. Católicos recorrem à ela para vencer crise deflagrada pela pandemia

atualizado

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Myke Sena/Especial Metrópoles
Santa
1 de 1 Santa - Foto: Myke Sena/Especial Metrópoles

A Igreja Católica celebra nesta sexta-feira (16/10) o dia de Santa Edwiges, afamada como padroeira dos pobres e endividados. Impulsionados pela crise econômica deflagrada pela pandemia de Covid-19, fiéis brasilienses lotaram a Paróquia Santa Cruz e Santa Edwiges, na 905 Sul, em busca de ter as súplicas intermediadas pela venerada.

De acordo com os protocolos de segurança e higiene, ao longo do dia, são celebradas 15 missas em homenagem à santa polonesa. As missas foram marcadas para 6h, 7h, 8h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h, 14h, 15h, 16h, 17h, 18h, 19h e 20h.

O Metrópoles esteve presente em uma das celebrações e constatou que havia cerca de 250 pessoas – lotação máxima permitida na pandemia. Fiéis e padres usam máscaras de proteção facial.

Veja fotos da missa em honra à Santa Edwiges: 

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Edwiges, a santa duquesa

Edwiges nasceu na Idade Média, em 1.174, morreu em 1.243 e foi canonizada em 1.267. Vinda de família nobre, lutou pelo fim da miséria e foi uma mulher que marcou seu tempo. De acordo com o Santuário de Santa Edwiges, aos 12 anos, a então princesa do local que hoje é a Polônia casou-se com Henrique, um duque europeu. Ela católica; ele, mal sabia rezar.

Enquanto o marido foi lutar em guerras, Edwiges visitava famílias extremamente pobres e marginalizadas, como lavradores, presos e prostitutas, assumindo dívidas dos mais necessitados e contribuindo na construção de conventos para abrigar órfãos da guerra e viúvas. Depois da morte precoce dos dois filhos e, por fim, do duque Henrique, ela entrou para o convento de Trébnitz, onde permaneceu até morrer aos 69 anos.

Sua fé foi motivo de muitos pedidos dos que viveram próximos a ela e, depois de morta, vários milagres foram atribuídos à duquesa, declarada santa pela Igreja Católica 24 anos após sua morte. Até hoje, seu corpo é venerado no Convento de Trébnitz, na Polônia, e nas igrejas dedicadas à Edwiges em todo o mundo.

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