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Por CPI do MEC, Randolfe pode deixar campanha de Lula: “Incompatível”

Em fevereiro, Randolfe foi convidado pelo petista para integrar, como coordenador, o núcleo da campanha para as eleições deste ano

atualizado

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Ricardo Stuckert/Divulgação
Na imagem, o senador Randolfe Rodrigues (Rede) e o ex-presidente Lula (PT) posam para foto de mãos dadas em sinal de união. Ambos usam máscara e sorriem - Metrópoles
1 de 1 Na imagem, o senador Randolfe Rodrigues (Rede) e o ex-presidente Lula (PT) posam para foto de mãos dadas em sinal de união. Ambos usam máscara e sorriem - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

O líder da Oposição no Senado Federal, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou, nesta quinta-feira (23/6), que avalia deixar a coordenação da campanha eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em razão da instalação da CPI do Ministério da Educação (MEC). O senador avalia como “incompatível” sua participação nas duas frentes.

Ele também sinalizou a possibilidade de não integrar o colegiado, mesmo sendo o autor do requerimento que pede sua instalação.

“Eu avalio, sinceramente, deixar a campanha do ex-presidente Lula. Será incompatível acumular as duas funções, e esta é uma escolha futura que terei que fazer. Acho totalmente incompatível”, defendeu o parlamentar, que, mais cedo, obteve as 27 assinaturas necessárias para prosseguir com a criação da comissão.

Randolfe defendeu, porém, que, mesmo tendo o número mínimo de signatários, não irá protocolar o requerimento à Presidência do Senado neste momento. O senador ainda quer “perseguir outras assinaturas”. Segundo ele, os alvos são os senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Marcelo Castro (MDB-PI). O parlamentar também buscava o apoio de Izalci Lucas (PSDB-DF), que confirmou que assinará o pedido.

“Vamos perseguir outras assinaturas para dar ao requerimento desta CPI a robustez necessária para evitar quaisquer eventuais abordagens por parte do governo, da base parlamentar do governo, de retirada de assinaturas. Espero que essas assinaturas sejam inspiradoras, para que nas próximas horas possamos conseguir a concretização das assinaturas dos senadores Otto Alencar e Marcelo Castro. Alcançando, tendo 30 assinaturas, não haverá risco mais para derrubada do requerimento”, explicou.

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