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Alunos ocupam outras áreas da UnB. O mesmo pode acontecer em Ceilândia

Nesta quinta (3/11), assembleia pode definir ocupação dos cursos de enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
ocupação UnB
1 de 1 ocupação UnB - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Enquanto no Distrito Federal os alunos de Ensino Médio estão desocupando as escolas, estudantes da Universidade de Brasília (UnB) seguem o caminho contrário. Na noite desta quarta-feira (2/11), duas novas áreas da UnB foram tomadas pelo movimento universitário: os Pavilhões Anísio Teixeira e João Calmon.

Nesses locais, há salas de aulas de diversos cursos. Nos dois pavilhões também funciona a escola de idiomas da universidade.

De segunda-feira (31/10) para cá, o movimento estudantil conseguiu paralisar as atividades acadêmicas nas faculdades de comunicação, artes cênicas, arquitetura e urbanismo, ciências sociais e no Bloco de Salas de Aula Sul — onde estudam alunos de medicina e farmácia.

Os estudantes ocuparam ainda a reitoria e outras áreas comuns do campus Darcy Ribeiro, na Asa Norte. Além disso, o campus de Planaltina também está sem aula.

Uma assembleia está marcada para as 18h desta quinta-feira (3/11) no campus de Ceilândia. Estudantes de enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional vão decidir se ocupam ou não as faculdades. No decorrer do dia, outros alunos ainda podem integrar o movimento.

Assim como vem ocorrendo em outras 100 universidades brasileiras, alunos da UnB decidiram pela ocupação por serem contrários à Proposta de Emenda à Constituição 55 (antiga PEC 241) que estipula um teto para os gastos públicos por 20 anos.

Eles também são contra a medida provisória do ensino médio e criticam os projetos de lei que compõem a “Escola sem Partido”.

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