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Centro de Ensino Médio Setor Oeste é desocupado de forma pacífica

Segundo a PM, os estudantes saíram por vontade própria e “de forma tranquila”. Os alunos, no entanto, disseram que foram pressionados

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
ocupação UnB
1 de 1 ocupação UnB - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Na tarde deste quarta-feira (2/11), alunos do Centro de Ensino Médio Setor Oeste (Cemso), da 702 Sul, desocuparam a escola. Há mais de uma semana, cerca de 40 estudantes entraram no local em protesto contra a PEC 55 (antiga 241), que prevê o congelamento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos. Os alunos são contrários ainda à Medida Provisória do Ensino Médio.

Segundo a Polícia Militar, os estudantes saíram por vontade própria e “de forma tranquila”. Os adolescentes entregaram todas as chaves da escola por volta das 16h. No entanto, alunos contaram ao Metrópoles que houve pressão da PM e, por medo de confusão, eles acharam melhor sair.

Ainda há outras quatro escolas ocupadas no Distrito Federal, além da Universidade de Brasília (UnB) – campi Planaltina e Asa Norte.O Gisno, na 907 Norte, é uma das unidades que estão ocupadas. Por lá, os alunos prometem resistir, mesmo havendo uma decisão judicial para que eles desocupem o local.

“Os policiais estão aqui. Mas a gente tem apoio dos advogados e vamos ficar. Por enquanto, está tranquilo. Mas eles estão tentando fazer a gente sair, usando até ‘instrumentos de tortura’, cortando água e luz”, afirmou uma aluna que preferiu não se identificar.

Na terça (1), a Justiça determinou a desocupação de todas as escolas do Distrito Federal, autorizando a Polícia Militar a usar uma série de medidas contra estudantes, como a suspensão do fornecimento de água, luz e gás; restrição ao acesso da família e de amigos; além de “instrumentos sonoros contínuos, direcionados ao local da ocupação, para impedir o período de sono”.

As ações independem da presença de pessoas com menos de 18 anos nas instituições de ensino. “Autorizo expressamente que a Polícia Militar utilize meio de restrição à habitabilidade do imóvel, tal como suspender o fornecimento de água, energia e gás, restringir o acesso de terceiros, em especial parentes e conhecidos dos ocupantes”, determinou o juiz Alex Costa de Oliveira, da Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT),

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