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Dono de arma que matou CAC em clube de tiro tem passagens criminais

Diego dos Santos Ribeiro, 36 anos, morreu após de ser atingido no peito por projétil disparado com a arma que manuseava em um clube de tiro

atualizado

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Arquivo Pessoal
Homem de óculos escuro espelhado. Diego dos Santos Ribeiro, CAC que morreu após ser atingido por uma bala que ricocheteou em estande de tiro no DF - Metrópoles
1 de 1 Homem de óculos escuro espelhado. Diego dos Santos Ribeiro, CAC que morreu após ser atingido por uma bala que ricocheteou em estande de tiro no DF - Metrópoles - Foto: Arquivo Pessoal

O jovem Diego dos Santos Ribeiro, 36 anos, morreu depois de ser atingido no peito por um projétil disparado por ele mesmo, dentro do Clube de Tiro Sniper, localizado na Rajadinha II, em Planaltina-DF. A arma utilizada pela vítima pertencia a um amigo, que possui passagens pela polícia.

Tanto Diego quanto o dono da arma tinham registros de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC).Corpo de Bombeiros (CBMDF) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados para a ocorrência. Eles chegaram a atender Diego com vida, mas ele não resistiu ao ferimento e morreu no local ontem (13/9). O espaço foi interditado pelo Exército.

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Investigações

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) informou que vai focar a investigação nas condições de segurança do estande.

“Tanto questões administrativas, de regularidade em relação ao funcionamento, e se o clube de tiro cumpria as medidas conforme a regulamentação”, disse ao Metrópoles o chefe da 31ª DP, Fabrício Borges.

“Há informações de que a arma que a vítima estava usando no momento em que efetuou o disparo era emprestada do amigo que estava com ele”, acrescentou. “Queremos saber em quais condições está essa arma. Até mesmo a responsabilidade dos diretores e presidente do estande de tiros e responsáveis legais.”

Uma câmera de segurança registrou o momento em que Diego é atingido.

Assista:

O vídeo mostra Diego atirando em alvos fixos perto de uma colina. Ele é observado por outro homem, que o auxilia, e uma mulher. Após fazer o disparo, o atirador se vira, cambaleia e cai.

A mulher sai correndo, enquanto o outro homem vai na direção do baleado. Ele se desespera, pega o celular e sai do estande.

Metrópoles tentou contato com o clube de tiro, mas não foi atendido. O espaço segue aberto.

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