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DF: Ibaneis manda 1º escalão economizar para investir em 105 obras

Governador determina ao secretariado o arrocho nas despesas de custeio para destinar dinheiro poupado a construções ainda neste ano

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Ibaneis-no-Hmib
1 de 1 Ibaneis-no-Hmib - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Com o objetivo de colocar em marcha 105 obras ainda neste ano, o governador Ibaneis Rocha (MDB) cobrou economia de secretários e gestores de autarquias e empresas públicas. A palavra de ordem é apertar o cinto. Cada centavo poupado será remanejado para investimentos. Ao longo de 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu, aproximadamente, R$ 2,1 bilhões em 136 construções.

O governador fez a recomendação diretamente para o primeiro escalão do governo em reunião na Residência Oficial de Águas Claras, na manhã desta segunda-feira (16/09/2019). O emedebista quer remanejar recursos parados em áreas meio a fim de reforçar o caixa de investimentos. Ou seja, reduzir a fatura de custeio com o intuito de incrementar o fôlego em obras e melhoria dos serviços públicos.

Na leitura da atual cúpula do GDF, obras são a forma de o governo gerar empregos e movimentar a economia regional. Para Ibaneis, o desemprego é um dos principais tormentos de Brasília. Inclusive está no mesmo patamar da crise da saúde pública. Segundo a Companhia de Planejamento (Codeplan), 308 mil pessoas estão desempregadas atualmente no DF.

Arrocho

Desde a posse, a gestão de Ibaneis é forçada a arrochar as contas. Em maio, o Tribunal de Contas da União (TCU) mandou Brasília devolver R$ 10 bilhões para o Fundo Constitucional do DF (FCDF) e parar de recolher o imposto de renda dos salários pagos pela União. O governador pediu para o secretariado economia e criatividade. Em 24 de abril, o GDF bloqueou R$ 600 milhões.

Graças à liminar assinada pelo ministro do Supremo Tribunal de Federal Marco Aurélio de Mello a decisão foi temporariamente suspensa até o julgamento do mérito. Mas, em agosto, o TCU vetou o pagamento de aposentadorias pagas pelo FCDF para Saúde e Educação. O GDF decidiu recorrer, mas a sentença desequilibrou novamente as contas públicas brasilienses.

Voo baixo

Durante a reunião, o emedebista admitiu que o final de 2019 será difícil. Contudo o GDF terá condições de “voar baixo” em 2020, na opinião dele. Nesse contexto, destacou três princípios para o secretariado seguir em frente: economia, objetividade e resultado. Sem cravar datas, o chefe do Executivo local confidenciou que pretende cumprir os compromissos de campanha.

Ibaneis também reafirmou a intenção de privatizar a CEB Distribuição, a Caesb e o Metrô. Nessa linha, o governador também quer acelerar as parcerias público-privadas (PPPs). O governo pretende, por exemplo, tirar do papel com a iniciativa privada a ligação entre o Aeroporto JK e o Noroeste por meio do VLT e o sistema de estacionamentos rotativos, nos moldes da zona azul.

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