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Desalento: 22 mil pessoas pararam de procurar por emprego no DF

Dados são da pesquisa mensal da Codeplan, que apontou taxa de desemprego de 18% em julho, com 308 mil indivíduos sem trabalho

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1 de 1 imagem colorida carteiras de - Foto: VALDECIR GALOR/SMCS

A taxa de desocupação no Distrito Federal caiu ao menor nível dos últimos 10 meses. De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nessa terça-feira (27/08/2019) pela Companhia de Planejamento (Codeplan), o índice referente a julho ficou em 18%, o que significa 308 mil pessoas sem trabalho na capital, 28 mil a menos na comparação com o mês anterior.

O contraponto é que parte dessa estatística foi puxada pela saída de 22 mil pessoas da chamada população economicamente ativa (PEA). Esses indivíduos em idade para trabalhar se tornaram inativos, parando de procurar por vagas nos 30 dias que antecederam o levantamento da Codeplan.

“As aposentadorias ajudam a explicar essa redução da PEA, mas grande parte [desses números] foram jovens de 16 a 24 anos, geralmente no ensino médio ou superior, que pararam a procura por não terem encontrado ou por não precisarem mais de trabalho”, explica o presidente da Codeplan, Jean Lima.

O gestor acredita que a explicação mais provável para essa redução esteja no aumento de renda dos homens e mulheres considerados chefes de família no DF. Desde março, o valor médio de remuneração de assalariados e autônomos apresentou crescimento e chegou a R$ 3.896 e R$ 2.113, respectivamente.

“Essa pessoa que sustenta a família, com rendimentos maiores, pode arcar com aquela estrutura e, na teoria, desobriga os demais a terem de fazer isso. Os outros podem se dedicar só aos estudos ou outra tarefa. Esse jovem, que pode estar prestando um concurso, por exemplo, se torna inativo”, afirma.

Tendência de queda

Em números absolutos, o Distrito Federal voltou aos patamares de janeiro de 2019 – a menor quantidade de pessoas desempregadas em todo o ano. “Isso aconteceu antes do que a gente esperava. Nossas previsões mostravam que chegaríamos a esse número em dezembro”, comentou Jean Lima, que espera resultados melhores até o fim deste ano.

“Há uma tendência de queda do desemprego em todo o país, e o DF segue essa inclinação, como mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios [Pnad] Contínua divulgada pelo IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] no final de julho”, acrescenta.

A taxa de desemprego diminuiu de 16,5% para 15,8% nas cidades que compõem o grupo de regiões administrativas de média-alta renda – Águas Claras, Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Sobradinho I e II, Taguatinga e Vicente Pires.

Também caiu três pontos percentuais – de 23,8% para 20,8% – nas regiões de média-baixa renda: Brazlândia, Ceilândia, Planaltina, Riacho Fundo I e II, SIA, Samambaia, Santa Maria e São Sebastião. (Com informações da Agência Brasília)

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