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DF: taxa de desemprego fica em 19,5% no mês de junho

Número supera o de maio. Mas Codeplan destacou a redução da taxa de desocupação entre as pessoas de baixa renda

atualizado

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RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
Rafaela Felicciano/Metrópoles
1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada pela Companhia de Planejamento (Codeplan) nesta quarta-feira (31/07/2019), mostrou que mais 5 mil pessoas entraram para a fila do desemprego em junho em comparação com o mês anterior. No período analisado, a taxa de desocupação em Brasília passou de 19,4% para 19,5%.

Esse índice se iguala ao de março de 2019 e constitui o terceiro maior percentual nos últimos 12 meses. Nesse período, o DF aumentou seu contingente de trabalhadores à procura de emprego de 316 mil, registrado em junho de 2018, para 336 mil, número atual.

A Codeplan destacou a redução da taxa de desocupação entre os mais pobres. Nesse recorte, os índices caíram a 23,8% entre os brasilienses com faixa de renda menor, a quarta queda consecutiva desde março, quando foram registrados 27,4%.

Atualmente, o setor de serviços emprega mais de 1 milhão de pessoas no DF e tem a maior fatia dos postos de ocupação dentre todos os segmentos pesquisados. Ao longo dos últimos 12 meses, essa área aumentou seu número de trabalhadores em 5%. A PED ainda mostrou que o contingente de assalariados com carteira assinada cresceu 10,8% entre junho do ano passado e junho deste ano.

No Brasil

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 12% no trimestre encerrado em junho, atingindo 12,8 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (31/07/2019) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É a terceira queda na comparação com o mês anterior, e representa recuo também em relação ao primeiro trimestre do ano, quando ficou em 12,7%, e em relação ao mesmo período de 2018, quando a taxa foi de 12,4%.

O número de trabalhadores por conta própria (24,1 milhões) bateu novo recorde da série histórica (iniciada em 2012) e subiu nas duas comparações: 1,6% (mais 391 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 5,0% (mais 1.156 mil pessoas) em comparação ao mesmo período de 2018.

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