metropoles.com

CPI dos Atos Antidemocráticos aprova convocação de Torres e mais oito

Os requerimentos foram aprovados na manhã desta terça-feira (14/2) na primeira reunião da investigação na CLDF

atualizado

Compartilhar notícia

Rafaela Felicciano/Metrópoles
PF Anderson Torres
1 de 1 PF Anderson Torres - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres e outras oito pessoas serão convocadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os atos antidemocráticos ocorridos em 12 de dezembro de 2022 e 8 de janeiro deste ano a depor.

Os requerimentos foram aprovados na manhã desta terça-feira (14/2) na primeira reunião da investigação na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

Ficou aprovado também o calendário para os próximos cinco encontros. Eles ocorrerão em todas as quintas-feiras de março, às 10h. Ao fim destas reuniões, um novo cronograma para abril será planejado.

Veja abaixo todos os convocados para depor na CPI. A ordem das oitivas será definida ainda nesta terça.

  • Ex-secretário executivo da SSP, Fernando de Sousa Oliveira;
  • Ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Fábio Augusto Vieira;
  • Ex-sub-secretária de Inteligência da SSP, Marília Ferreira Alencar;
  • Ex-secretário da SSP, Anderson Torres;
  • Responsável por quebrar o relógio de Dom João VI, Antônio Cláudio Alves;
  • Ex-secretário da SSP, Júlio de Souza Danilo;
  • Coronel da PMDF, Jorge Eduardo Naime;
  • Coronel da PMDF, Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues;
  • Tenente-coronel da PMDF, Jorge Henrique da Silva Pinto.

Foram aprovados também a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de Anderson Torres e Antônio Cláudio além de requerimentos de informações à Polícia Civil do DF (PCDF), à Polícia Militar (PMDF), à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e ao Congresso Nacional.

Para o relator da CPI, o deputado distrital Hermeto (MDB), acatar tantos requerimentos que atingem o alto comando da Segurança Pública do DF é um recado importante. “Nós vamos investigar a fundo. Aprovamos tudo o que foi proposto e creio que a quebra de sigilo é muito importante. Vamos poder entender o que aconteceu na véspera e no dia dos acontecimentos”, destaca.

Compartilhar notícia