O deputado distrital Fábio Felix (PSOL) avaliou o depoimento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) desta quinta-feira (9/3) como fundamental para expor problemas da inteligência da segurança. Os parlamentares ouviram Marília Ferreira Alencar, ex-subsecretária de Inteligência do Distrito Federal.
“A CPI desnudou a fragilidade da inteligência na segurança pública”, afirmou Fábio. A principal crítica dos deputados veio após Marília alegar que enviou informes alertando sobre os “ânimos exaltados” dos bolsonaristas antes do 8 de janeiro, mas que o trabalho da inteligência se limitava a uma parte ‘estratégica’, não operacional.
“A impressão que nós tivemos era que a inteligência era basicamente a elaboração de um ‘clipping’ de informações que era repassado às forças de segurança. Não tinha recomendação”, pontuou Fábio Felix, integrante da CPI.

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Bolsonaristas invadiram prédio público durante ataques contra instituições democráticas, em 8 de janeiro de 2023Igo Estrela/Metrópoles

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Imagem de janela quebrada mostra tropa militar em formação durante ataques de 8/1/2023Igo Estrela/Metrópoles

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Manifestantes tomaram a Praça dos Três PoderesIgo Estrela/Metrópoles

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Vidro de prédio quebrado durante atos de 8 de janeiro de 2023Igo Estrela/Metrópoles

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Esplanada dos Ministérios ficou tomada por golpistasIgo Estrela/Metrópoles
Marília explicou no depoimento que enviava “frações de inteligência” aos integrantes da segurança do DF, com informações de momento, que iam mudando conforme diferentes cenários. Apesar de admitir que alertou sobre a animosidade no sábado anterior à tentativa de golpe, ela também pontuou que mensagens posteriores mostravam um clima pacífico.
“O que se chama de fração é basicamente o andamento das pessoas. A inteligência não tinha informação sobre o cumprimento, se aquilo que foi planejado estava sendo cumprido, não conseguia trazer informações da gravidade. As informações mais importantes e elaboradas que a inteligência trouxe, através da subsecretaria e de outros servidores da inteligência, era de que o ânimo era tranquilo. E o ânimo não foi tranquilo, porque teve a destruição dos Três Poderes”, avaliou o deputado.

A ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do DF Marília Ferreira Alencar depõe na CPI dos Atos Antidemocráticos do dia 8 de janeiro, na CLDFBreno Esaki/Metrópoles

Durante a CPI, Marília afirmou que a inteligência da pasta não fracassou em relação à tentativa de golpe Breno Esaki/Metrópoles

Em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa nesta quinta-feira (9/3), ela foi questionada sobre erros nos atos antidemocráticosBreno Esaki/Metrópoles

Segundo ela, no sábado anterior à tentativa de golpe, a subsecretaria enviou várias “frações de inteligência”, documentos com informes momentâneosBreno Esaki/Metrópoles

As perguntas do distrital Fábio Felix (Psol) sobre possíveis ligações de Marília com Bolsonaro gerou um pequeno atrito na CPIBreno Esaki/Metrópoles

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