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Coronavírus: Samambaia passa Lago Sul e Guará e fica em 3º no ranking

O Plano Piloto continua encabeçando a lista, com 334 casos, seguido de Águas Claras, com 215

atualizado

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O Distrito Federal tem 2.699 casos confirmados de coronavírus. E registrou, na manhã desta segunda-feira (11/05), mais uma morte em recorrência da doença, conforme revelou a coluna Grande Angular. Com isso, a quantidade de óbitos provocados pela Covid-19 na capital do país chega a 42.

Até as 17h de domingo (10/05), o GDF tinha registrado no Distrito Federal 2.682 casos. O Plano Piloto continua encabeçando o ranking, com 334 casos.  Em seguida, vem Águas Claras, com 215. A novidade é que Samambaia aparece em terceiro (124 contra 111, no dia anterior), seguida pelo Guará (120) e Lago Sul (119).  A Fercal continua sem nenhum registro.

Já está valendo a punição para quem não usar máscara no Distrito Federal. Desde as primeiras horas do dia, o Metrópoles percorre regiões administrativas, como Taguatinga, Ceilândia e Plano Piloto, e pôde observar que a maior parte já sai de casa com o item de proteção. Quem insistir em desrespeitar a regra pode desembolsar multa de R$ 2 mil.

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Em Taguatinga Centro, na manhã desta segunda-feira (11/05), a doméstica Creuza Gomes, 52 anos, que iria pegar um ônibus para trabalhar em Vicente Pires, estava devidamente protegida. “A maioria está se prevenindo. Eu acho certo. Temos que respeitar as orientações e cuidar uns dos outros. A gente ainda vê alguém que não usa, mas é a minoria”, disse.

Marina Fernandes, 53, também aguardava ônibus na parada nesta manhã e estava com o acessório cobrindo a boca e o nariz. “Esse vírus está matando e a gente precisa usar a máscara e o álcool em gel. Eu não saio de casa há um bom tempo. Consegui uma diária e, como estou precisando do dinheiro, resolvi aceitar hoje. Vi poucas pessoas nos ônibus sem a proteção. Acho que maioria está conscientizada”, afirmou.

Tanto nas paradas de ônibus do centro de Taguatinga como no metrô, a reportagem não flagrou muitas pessoas sem a máscara. Também não havia fiscalização. Na estação Praça do Relógio, uma pessoa entrou no local sem a proteção, mas não foi barrada. O funcionário lhe entregou o item e orientou sobre o uso.

A punição entra em vigor 11 dias após o governador Ibaneis Rocha (MDB) instituir o uso obrigatório do acessório a fim de evitar a disseminação do novo coronavírus. Além da multa, o infrator poderá responder por crime de infração de medida sanitária, que tem pena de prisão de até um ano.

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