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Com R$ 184 milhões, Secretaria de Saúde abastecerá insumos da rede

Conforme disse general Pafiadache, novos recursos para aquisição dos medicamentos devem chegar após a aprovação de um crédito de R$ 184 mi

atualizado

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Davidyson Damasceno/Agência IGESDF
Leitos de UTI para Covid-19
1 de 1 Leitos de UTI para Covid-19 - Foto: Davidyson Damasceno/Agência IGESDF

A Secretaria de Saúde espera começar 2022 com o estoque de insumos melhor abastecido do que comparado com 2021. Conforme informou o chefe da pasta, general Pafiadache, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (11/11), novos recursos para aquisição dos medicamentos devem chegar após a aprovação de um crédito de R$ 184,6 milhões feita pela Câmara Legislativa do DF (CLDF).

O montante deve ser utilizado para a aquisição de insumos e medicamentos, além de quitar despesas de anos anteriores. A destinação foi aprovado em sessão ordinária na tarde dessa quarta (10) por unanimidade e segue agora à sanção do governador Ibaneis Rocha.

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De acordo com a justificativa do governo, que enviou o Projeto de Lei à Câmara, a suplementação permitirá “o regular funcionamento das unidades públicas de saúde”. Este crédito será financiado pelo excesso de arrecadação.

“São recursos que estão chegando para reforçar as ações da secretaria. É para que a gente possa fazer uma manutenção do nosso sistema, mas principalmente para ter condições de colocar insumos em toda a rede”, disse o secretário de Saúde.

Segundo ele, a normalização não deve ocorrer rapidamente, mas a ideia é iniciar 2022 melhor abastecido. “Nós queremos ter insumos para poder virar o ano já abastecidos. Alguns podem chegar mais cedo que outros, mas a ideia é termos condições de abastecer nos meses de janeiro, fevereiro e março principalmente”.

Problema perdurou o ano de 2021 inteiro

Há uma semana, o Metrópoles mostrou que não havia estoque de reagentes, medicamentos injetáveis e aqueles utilizados para auxiliar na intubação de pacientes. De acordo com informações do site InfoSaúde, já não havia nenhuma unidade de pelo menos 14 produtos diferentes.

Em alguns casos, o último reabastecimento da rede pública ocorreu ainda em 2020 e desde então a rede sofre com a falta de antiarrítmicos, anestésicos e relaxantes musculares. O cloridrato de dopamina, por exemplo, foi comprado pela última vez em 13 de março do ano passado.

A falta de medicamentos é problema antigo e entrou na mira do secretário general Pafiadache. Em 24 de setembro ele criou um gabinete de crise para resolver o problema dos insumos. Na época ele disse “Se é uma coisa que está me preocupando hoje é a necessidade de insumos para alguns setores críticos”.

Em março, o Metrópoles já havia denunciado o problema. Quase oito meses depois, o número de produtos sem estoque diminuiu em apenas um. Eram 15 e passou para 14.

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