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Com 213 presos pelos atos de 8/1, familiares lutam por liberação: “Direito à ampla defesa”

Para Asfav, parte dos 213 presos que permanecem no DF por envolvimento nos atos de 8 de janeiro estão detidos sem provas

atualizado

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Matheus Veloso/Metrópoles
Foto colorida mostra ação de policiais durante atos golpistas e antidemocráticos em Brasília em 8/1 - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida mostra ação de policiais durante atos golpistas e antidemocráticos em Brasília em 8/1 - Metrópoles - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

Quase cinco meses após a depredação às sedes dos Três Poderes, ao menos 213 pessoas – 64 mulheres e 149 homens – permanecem presas no Distrito Federal, de acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seape-DF). Na intenção de garantir o direito à ampla defesa dos presos nos atos do início do ano, a Associação dos Familiares e Vítimas de 8 de janeiro (Asfav) pede que a investigação seja feita de forma “justa e célere”. Segundo o grupo, há pessoas sendo mantidas presas sem provas.

Para a presidente da Asfav, Gabriela Ritter, a entidade atua para garantir a ampla defesa dos investigados no âmbito dos inquéritos abertos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A suprema Corte formou maioria, nesta segunda-feira (29/5), e tornou mais 131 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) réus como supostos incitadores dos atos de vandalismo.

“[A associação foi criada] Para que as famílias pudessem ter voz. Uma maneira que a gente encontrou de lutar pela coletividade. Vamos seguir na luta para fazer tudo que for possível para provar, de fato, quem cometeu algum crime. Queremos o direito à ampla defesa e que essa investigação seja justa e célere. Não se tem provas e individualização das penas”, argumenta.

Ritter aponta, ainda, que dentre os presos estão pessoas do espectro autista, mães com filhos menores de 12 anos, pessoas com câncer e idosos.

Leitura de carta na OAB

Em abril deste ano, familiares dos presos se reuniram em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Na ocasião, o grupo entregou à OAB uma carta aberta, pedindo a liberação dos detidos.

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