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Bando que vendia carro alugado faturava até R$ 80 mil por semana no DF

Cinco pessoas foram presas acusadas do golpe em operação da Polícia Civil do Distrito Federal

atualizado

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1 de 1 WhatsApp-Image-2019-09-11-at-10.52.23 - Foto: Jak Spies/Metrópoles

A Polícia Civil do DF deflagrou uma operação para desarticular associação criminosa especializada na falsificação, receptação e estelionato envolvendo locação de veículos. Investigadores da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf) cumpriram cinco mandados de prisão temporária e de busca e apreensão.

Além disso, cinco veículos foram localizados e apreendidos, no âmbito da Operação Fake Dut. De acordo com os investigadores, os estelionatários agiam da seguinte forma: alugavam os carros, especialmente os de marcas caras, e não devolviam mais para a locadora. Depois, vendiam para pessoas de boa-fé. As vítimas não desconfiavam porque os documentos dos veículos eram “esquentados”. Eles eram verdadeiros, porém com dados falsos.

A organização era bem articulada. Somente um dos integrantes faturaria pelo menos R$ 80 mil por semana com os golpes. Os carros eram vendidos a preço de mercado, para que os compradores não desconfiassem da fraude. A polícia acredita que funcionários de Departamentos de Trânsito (Detrans) de outros estados possam estar envolvidos no esquema.

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“Eles abriam conta, produziam os documentos, providenciavam as placas e alugavam os veículos. Depois, eles eram vendidos”, ressaltou o delegado Wisllei Gustavo Mendes Salomão. Os suspeitos locavam os veículos de forma fraudulenta em vários estados e os transportavam para o Distrito Federal, onde eram vendidos.

Os bandidos foram presos após seis meses de investigação. Os alvos são pessoas de um núcleo da quadrilha com ramificação em todo o país. Os suspeitos usavam nomes falsos, entre eles: Ronaldo Fontinelli; Evandro Vanti; Leonardo Dallas Queiroz; e Jaqueline Marinho Guimarães. Os verdadeiros não foram fornecidos pela polícia com a justificativa de que estão sendo alvos de prisão temporária por cinco dias, podendo ser prorrogáveis.

Pelo menos 17 pessoas de locadoras procuraram a polícia. Entre os carros apreendidos, está uma Mercedes. Da quadrilha presa, foram cinco veículos, entre eles um Virtus. Eles costumavam alugar carros de luxo. A polícia pediu a quebra de sigilo bancário para identificar quanto a quadrilha movimentou e acredita que o bando agia há pelo menos dois anos.

Se condenados, responderão por organização criminosa, estelionato e produção de documento falso. “As vítimas não tinham ideia do golpe. Elas andavam normalmente e, de repente, eram paradas pela fiscalização. É um constrangimento para a pessoa de boa-fé”, disse o delegado. De acordo com a Corf, entre 20 a 30 carros no DF foram alugados de forma fraudulenta pelo bando.

 

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