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Após briga judicial, pais cobram garantias de segurança no retorno às aulas

Associação divulgou vídeo cobrando esclarecimentos e protocolos de segurança para estudantes voltarem para escolas em plena pandemia no DF

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Sala de aula
1 de 1 Sala de aula - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O embate judicial sobre a retomada de atividades no Distrito Federal deixou pais e mães de alunos ainda mais confusos sobre a segurança do retorno das aulas presenciais nas escolas públicas e privadas, em plena pandemia do novo coronavírus.

Na tarde desta sexta-feira (10/7), o presidente da Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do DF (Aspa), Alexandre Veloso, divulgou vídeo contando a aflição das famílias e cobrando esclarecimento e protocolos de segurança das autoridades.

Apesar do receio dos pais, a Secretaria de Educação do DF, garantiu que todas as medidas de sanitárias para a segurança de alunos e professores serão tomadas.

Veja o vídeo na íntegra:

 

“Com esse imbróglio judicial, as famílias continuam confusas em relação aos alunos para o retorno das aulas presenciais, nas escolas públicas e privadas”, afirmou.

“A associação continua buscando junto às autoridades informações se agora é o melhor momento para o retorno das aulas presenciais, ainda que com turmas reduzidas”, completou.

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Antes de o decreto de retomada das atividades no DF ser revogado, o Governo do DF (GDF) tinha definido datas para a volta das aulas presenciais. A rede particular poderia regressar em 27 de julho e a pública, em 3 de agosto.

Outro lado

Em nota enviada ao Metrópoles, a Secretaria de Educação declarou que o conjunto completo de protocolos e o calendário escolar serão divulgados nos próximos dias.

“A Secretaria de Educação reafirma o compromisso de que o retorno ocorrerá de forma segura e gradual para estudantes, professores, gestores e demais membros das equipes escolares, a partir de 3 de agosto. No entanto, nesta data, especificamente, não haverá aulas presenciais”, enfatizou a nota.

Segundo a pasta, algumas medidas sanitárias obrigatórias para as escolas já estão estabelecidas, como a desinfecção dos ambientes, colocação de tapetes de desinfecção na entrada da sala de aula, protocolos de distanciamento e lavagem de mãos.

Além disso, os profissionais que atuam nas escolas serão testados para o novo coronavírus.

Professores contra o retorno

Os professores continuam a não aprovar o retorno das aulas presenciais nas escolas particulares brasilienses. Segundo a categoria, alunos e docentes não devem voltar para sala de aula enquanto a pandemia do novo coronavírus não estiver controlada.

Na noite dessa quinta-feira (9/7), o Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares do DF (Sinproep) votou a questão em assembléia virtual, com participação de 2 mil docentes.

“Nós aprovamos por continuar firmes contra a retomada das aulas na rede particular”, comentou o diretor jurídico do Sinproep, Rodrigo de Paula. “A categoria foi incisiva em dizer que ainda não é momento”, ressaltou.

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