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Alunos e professores passam mal em escola do DF; suspeita é de água contaminada

Alunos e servidores de dois colégios apresentaram diarreia, vômitos e mal-estar. Causa é incerta, mas a suspeita é de água contaminada

atualizado

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1 de 1 Escola - Metrópoles - Foto: Reprodução / Redes sociais

Alunos e servidores de duas escolas públicas rurais de Ceilândia (DF) sofreram com vômitos, diarreia e mal-estar. Os episódios de desconforto foram vividos na Escola Boa Esperança e a Escola Classe Lajes da Jiboia. A causa é desconhecida, mas a suspeita é de contaminação da água.

Os dois colégios passaram por limpeza nas caixas d’água e receberam novos lotes de água potável. Segundo diretores dos colégios, estudantes e funcionários apresentam quadro de melhora após os sintomas.

Segundo diretor da Escola Classe Lajes da Jiboia, Marcilio Ribeiro de Jesus, o centro de ensino recebeu um lote emergencial de água potável de um caminhão-pipa na sexta-feira (24/3). Os relatos de desconforto intestinal de alunos, professores e demais membros da comunidade começaram a ser reportados no domingo (26/3).

A Escola Classe Lajes da Jiboia tem 200 alunos de 6 a 11 anos e 40 servidores. “A primeira suspeita foi a água. Não temos um laudo, então, não é possível afirmar com 100% de certeza. Mas, na segunda-feira (27/3), suspendemos as aulas e fizemos a higienização da caixa d’água”, contou o diretor. Nesta terça-feira (28/3), os alunos tiveram aula normalmente.

“Com certeza foi um susto para os pais e servidores. A gente é responsável pela escola. Estamos aqui para servir a comunidade. Temos de estar prontos para atender os alunos o mais breve possível e resolver os problemas”, afirmou.

Gastroenterite

A Escola Bem Estar tem aproximadamente 320 alunos, de 6 e 14 anos e 50 funcionários. De acordo com o diretor Jordânio Lúcio, alunos e professores também começaram a relatar sintomas de gastroenterite e apresentar atestados médicos. O colégio também tinha recebido água recentemente de um caminhão-pipa.

Jordânio ressaltou que não é possível ainda afirmar se a água estava contaminada. Mas o colégio decidiu adotar os mesmos procedimentos feitos na Escola Classe Lajes da Jiboia. As famílias foram devidamente comunicadas e as aulas foram pontualmente suspensas na manhã desta terça.

“A caixa d’água está limpinha, recebemos um novo caminhão de água potável. Vamos pedir exames periódicos e rotineiros da água para evitar que isso se repita. Todas as escolas deveriam solicitar exames mais frequentes de água”, comentou Jordânio.

Os diretores das duas escolas elogiaram a postura da Coordenação Regional de Ensino de Ceilândia e a Secretaria de Educação nos episódios. Segundo os educadores, neste episódio, ambas foram extremamente solicitas e rápidas na solução da crise.

Educação

A Coordenação Regional de Ensino de Ceilândia e a Secretaria de Educação monitoram dos dois casos e prometem adotar novas providências caso as queixas continuem. A pasta confirmou a entrega de outro lote de água potável para as escolas e a limpeza das caixas d’água.

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