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A cada 12 dias, uma pessoa dada como desaparecida é achada morta no DF

Já em janeiro deste ano, quando ocorreu a maior chacina do DF, a proporção subiu para uma pessoa desaparecida achada morta a cada 3 dias

atualizado

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Arquivo Pessoal
Montagem vítimas de chacina em família no DF - Metrópoles
1 de 1 Montagem vítimas de chacina em família no DF - Metrópoles - Foto: Arquivo Pessoal

A cada 12 dias, uma pessoa dada como desaparecida foi encontrada morta no Distrito Federal em 2022, aponta levantamento da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ao qual o Metrópoles teve acesso.

Nos 12 meses do ano passado, houve 2.402 registros de ocorrência de desaparecidos na PCDF. Destes, 30 acabaram mortos — 1,24% do total.

Já em janeiro deste ano, quando houve a maior chacina da história do DF, a proporção subiu: uma pessoa registrada como desaparecida foi encontrada sem vida a cada três dias. Conforme os dados da corporação, entre os dias 1º e 27 de janeiro, houve 140 ocorrências de pessoas desaparecidas em delegacias do DF. Destas, oito foram encontradas mortas — 5,71%.

Todos com paradeiro desconhecido que foram encontrados mortos tiveram ocorrência de desaparecimento registradas na Polícia Civil. O número real, portanto, pode ser maior que aquele notificado nas delegacias.

De acordo com a Polícia Civil, considera-se desaparecida toda pessoa que, por qualquer circunstância anormal, tenha paradeiro considerado desconhecido, “encontrando-se em lugar incerto e não sabido”.

Localizados vivos

Por outro lado, entre janeiro e dezembro do ano passado, 1.421 desaparecidos no DF foram encontrados com vida. O número equivale a 59% do total.

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Chacina no DF

No mês de janeiro, o caso do sumiço de 10 pessoas da mesma família chocou o DF e o país. Com o desenrolar das investigações, a Polícia Civil encontrou e identificou os corpos de todas as vítimas.

A investigação do crime teve desfecho no último dia 27. Ao finalizar o inquérito, o delegado Ricardo Viana, chefe da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), detalhou a cronologia dos assassinatos, bem como os papéis de cada criminoso na execução das vítimas.

A chácara em que parte delas morava, no Itapoã, avaliada em R$ 2 milhões, seria a motivação dos criminosos para matar a família. No terreno, viviam também Gideon Batista de Menezes, 55 anos, e Horácio Carlos, 49 — suspeitos de participar da chacina.

Confira aqui a cronologia do crime.

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