Estar com a saúde sexual em dia e com disposição para viver a sexualidade, a sós ou com o par, pode não ser a realidade de muita gente, sobretudo nos dias atuais. Embora a mídia e as normas sociais levem as pessoas a acreditar que devem estar prontas para fazer sexo a qualquer momento, certamente não é o caso de todos.
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Em um período de estresse pós-pandemia, com a retomada da rotina, muita gente tem se queixado da falta de libido. Por isso, a terapeuta sexual norte-americana Jess O’Reilly elencou dicas infalíveis para melhorar o apetite sexual.
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Reduzir os níveis de estresse
Embora seja uma dica simples, pode ser um desafio para muita gente manejar o estresse. Já se sabe os malefícios que a agitação do dia a dia pode causar. Uma pesquisa de 2018 realizada pela BBC descobriu que o estresse afeta negativamente o desejo sexual de 45% dos indivíduos. E pior: a condição afeta mais mulheres do que os homens.
Por isso, a dica é tentar algumas alternativas, como meditação, técnicas de respiração e exercícios físicos, para diminuir o estresse.
Mas sabemos que pode não ser tão simples. Em alguns casos, quando as alternativas de hábitos de vida simples não funcionarem, é preciso recorrer a um especialista.
Entender a excitação e aprender o que te excita
Para muitas pessoas, o desejo de sexo não existe 24 horas por dia, sete dias por semana — e tudo bem. O desejo e a excitação devem ser despertados. Felizmente, há algumas maneiras para isso. São elas:
- Fantasiar;
- Manter o pensamento erótico;
- Se explorar sexualmente, descobrindo o que te excita;
- Usar brinquedos sexuais;
- Ser criativo sobre as formas de despertar o próprio desejo.
Recorrer a alimentos que aumentam a libido
Uma outra dica importante é usar a alimentação a seu favor, já que alguns alimentos podem ajudar a dar um up no desejo sexual. De acordo com Thaiz Brito, nutricionista do Metrópoles, existe uma relação entre alimentação e libido.
“Isso ocorre porque alguns alimentos contêm componentes que estimulam a produção de hormônios sexuais e ajudam a aumentar a circulação sanguínea, elevando a libido”, esclarece.
A dica é incluir alimentos como frutos do mar — sobretudo ostras, camarão e lagosta —, pimenta, maca peruana, banana, chocolate, gengibre, nozes e castanhas na dieta.
Diminuir o consumo de álcool
Se você é do time que acredita que bebidas alcoólicas ajudam a diminuir a inibição na hora H, cuidado! Afinal, elas também podem diminuir a libido e atrapalhar as funções sexuais.
Um estudo de 2016 mostrou que as mulheres relataram menos lubrificação e dificuldade em atingir o orgasmo depois de beber. Os homens, por sua vez, sentiram menos sensação em seus genitais ao praticarem sexo sob a influência do álcool.
Se você vai beber e espera aumentar o desejo sexual, tente ficar dentro de um a três drinques.
Deixar de lado a ansiedade de desempenho
Ansiedade de desempenho, pressão e estresse em relação ao sexo provavelmente reduzirão sua excitação e seu desejo.
Não é segredo que a ansiedade por performance é inimiga do prazer sexual. Por isso, nada de se pressionar ou ficar impaciente para “chegar lá”.
A dica é tirar um tempo para realmente se conhecer sexualmente. Inclusive, entender melhor as respostas únicas do seu corpo por meio da masturbação pode ajudá-lo a ficar mais à vontade quando estiver com um parceiro.
Praticar a aceitação do corpo
Por fim, a dica de ouro é ter confiança, se amar e aceitar seu corpo. Afinal, um baixo desejo sexual em mulheres e homens pode ser causado por uma autoestima ruim.
As pressões sociais, a mídia e os problemas de saúde mental podem fazer com que determinados indivíduos não gostem de seus corpos, reduzindo possivelmente o ânimo sexual.
