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Ponto G: 9 curiosidades sobre o oásis do prazer feminino

Ele existe? Onde fica? É o responsável por todos os orgasmos? Esclareça suas dúvidas sobre essa zona erógena da mulher

atualizado

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Reprodução/ FreePik
Toranja suculenta madura de vista superior isolada em um fundo azul
1 de 1 Toranja suculenta madura de vista superior isolada em um fundo azul - Foto: Reprodução/ FreePik

A sexualidade feminina ainda é um tema com muito a ser explorado, rodeado de dúvidas e tabus. Uma das grandes questões entre as mulheres é sobre o famoso ponto G. Afinal, ele realmente existe? Onde fica? É verdade que o orgasmo é mais prazeroso nessa região?

O assunto é controverso, com alguns especialistas indicando que sim e outros afirmando que não. Muitos sexólogos, inclusive, acreditam que o ponto está apenas na cabeça da mulher, e não num local específico dentro da vagina.

Com o objetivo de sanar as dúvidas, o especialista em ginecologia e obstetrícia Carlos Eduardo Ayres Netto, e a ginecologista especialista em reprodução humana Denise Coimbra conversaram com a coluna Pouca Vergonha sobre o ponto G e suas curiosidades.

Ele existe mesmo!

O ponto G é uma região na parede anterior da vagina que não tem representação anatômica definida. “Trata-se de uma área de sensibilidade aumentada, com potencial de proporcionar prazer durante a estimulação. A sua área e localização variam de mulher para mulher, mas sempre na parede vaginal anterior”, afirma Denise.

Ele é poderoso

“Alguns acreditam que a sensibilidade elevada desse ponto deve-se à proximidade com o assoalho da bexiga, rica em terminações nervosas. Utilizar esse aumento de sensibilidade como ferramenta de estimulação sexual é uma característica individual, ou seja, nem todas as mulheres reconhecem esse estímulo como prazeroso”, explica Carlos.

Ele varia de tamanho e posição

O ponto G pode ser interpretado como uma região de maior resposta orgásmica, por isso é variável para cada mulher. “O conhecimento do próprio corpo é essencial para detectar onde é a região mais sensível para excitação”, frisa Denise.

O parceiro normalmente não encontra o ponto G

A ginecologista afirma que recebe muitas reclamações de pacientes acerca do ponto G e os parceiros sexuais. Segundo ela, as mulheres que possuem parceiros do sexo masculino normalmente não recebem tanta estimulação na área.

“Brasileiros adoram uma moda e quando começam a ler diversas matérias sobre o mesmo assunto, acabam por se interessar. Porém, eles erram achando que a eficiência do seu desempenho está em perceber (ou parecer perceber) o ponto G de uma mulher”, alerta Coimbra.

O orgasmo acontece com ele (e sem ele também)

O orgasmo alcançado na penetração vaginal é uma resposta conjunta a vários estímulos, que podem ser mais ou menos importantes em cada mulher.

“Muitas mulheres podem ter orgasmo sem nunca ter localizado ou estimulado diretamente o ponto G. O orgasmo vaginal é obtido através da estimulação conjunta da região do clitóris, dos pequenos lábios, das paredes vaginais e, obviamente, do contexto emocional, como estímulos visuais, auditivos, olfatório, além de fantasias”, explica Ayres.

Algumas se beneficiam do reconhecimento do ponto G pela possibilidade de escolher posições que aumentem o estímulo daquela região.

Masturbação é a melhor forma de descobrir onde está o seu

“Masturbação é uma técnica já conhecida e praticada há muitos anos. Derrubar este tabu vai dar liberdade sexual à mulher. Todas devem se descobrir, ao seu tempo e ao seu modo, sem seguir palpites alheios”, explica a médica Denise.

A melhor posição para encontrá-lo é por cima

“Quando a mulher fica por cima, ela comanda. Então ela consegue identificar melhor onde está dando mais prazer e estimular a zona da melhor forma, no melhor ritmo. A posição de quatro também costuma estimular o ponto G”, reforça a ginecologista.

Vem que eu te conto

O toque na região da parede anterior da vagina – seja pela estimulação digital, seja pela peniana (algumas posições favorecem esse estímulo) – pode aumentar a sensação de prazer e acelerar o orgasmo.

“O ponto G só pode ser identificado se houver excitação sexual. Por se tratar de uma zona erógena, é o contexto do ato sexual que aumenta a vascularização e a sensibilidade daquela região. Por isso, é mais fácil a mulher achar o seu próprio ponto G e mostrar ao parceiro do que ele tentar encontrá-lo”, ressalta o obstetra.

Mapa do ponto G

O ideal é tocar a parede vaginal anterior com o dedo, entre 2 e 3 cm após a entrada da vagina, e pressionar levemente em direção à bexiga, que fica acima dessa parede vaginal.

“Se não houver excitação sexual, ela apenas irá perceber uma maior sensibilidade ou desejo de urinar. Aquelas mulheres que reconhecem o ponto G percebem uma sensibilidade da região muito parecida com a do clitóris. As mulheres que aprendem a estimular essa região costumam relatar um encurtamento do tempo para chegar ao orgasmo”, finaliza o médico.

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